Atividade magnética pode afetar sistemas de navegação aérea.
Nasa tem 18 missões na ativa só para estudar detalhadamente o Sol.
A primeira cena da ejeção de massa coronal (Foto: Nasa)
Arcos de fogo surgem de uma região ativa na superfície do Sol nas imagens captadas pela sonda Stereo em 27 de janeiro e divulgadas pela Nasa nesta semana. Os arcos são, na realidade, plasma, matéria superaquecida composta por partículas eletricamente carregadas em movimento (elétrons e íons).
A proeminência (ou ejeção de massa coronal) registrada pela Stereo estende-se por centenas de milhares de quilômetros na atmosfera externa do Sol, a coroa solar. Cientistas da Nasa avaliam que a forma dessa ejeção, mais estreita, e sua velocidade são atípicas.
Ejeções de massa coronais podem causar problemas na Terra. As partículas de energia podem danificar satélites, causar problemas de comunicação e navegação em aviões e interromper o fornecimento de energia em residências e indústrias.
Para entender os efeitos da atividade solar sobre a Terra, a Nasa mantém 18 missões de observação da estrela. O último reforço é a SDO (Solar Dynamics Observatory), lançada em 11 de fevereiro. A SDO vai tirar fotos detalhadas do Sol a cada 0,75 segundo. A cada dia, enviará à Terra 1,5 terabyte de informação.
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