Você já percebeu que o céu em uma grande cidade é completamente diferente de cidades do interior? Isso se deve ao fato de que nas grandes cidades, além da poluição atmosférica, colocamos luzes artificiais que se propagam diretamente para o céu, causando o que chamamos de Poluição Luminosa (PL)
É óbvio que as cidades precisam de iluminação. (...)
Sem dúvida, iluminação exterior torna possível desenvolver muitas atividades durante a noite, mas é necessário iluminar adequadamente, evitando emissão de luzes diretamente para a atmosfera e regulando para a quantidade necessária que precisamos. Toda luz jogada para cima não é necessária. É um desperdício de energia e de dinheiro pois, o excesso de luz corrompe os céus de nossas cidades.
A PL tem como manifestação mais evidente o aumento do brilho do céu noturno, fazendo reflexão e difusão da luz artificial em gases e partículas do ar, de modo a alterar a sua qualidade e as condições naturais, a ponto de fazer desaparecer estrelas e outros objetos celestes.
Sobre esse grave problema, ainda temos pouca conscientização social, apesar das numerosas e prejudiciais consequências, como:
A poluição luminosa pode confundir a navegação animal.
O desperdício de energia gerada, fazendo com que agravemos o efeito estufa.
Impacto sobre os peixes, as tartarugas, as aves em migração e vários outros animais.
Degradação do céu noturno.
Danos ao patrimônio cultural e natural, com a perda da percepção do universo e os problemas causados nos observatórios astronômicos.
Precisamos estar conscientes que a visão da luz das estrelas foi e é uma inspiração para a humanidade e representa um elemento muito importante no desenvolvimento de todas as culturas e civilizações. O nosso céu é uma herança universal e é parte integrante do ambiente da humanidade.
Mapa de Poluição Luminosa do
Estado de São Paulo
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