“Todo conhecimento começa num sonho.O conhecimento nada mais é quea aventura pelo mar desconhecido, em busca da terra sonhada.Mas sonhar é coisa que não ensina.Brota das profundezas da terra.Como mestre só posso então lhe dizer uma coisa:Conte-me seus sonhos para que sonhemos juntos”.
(Rubem Alves)

28.2.10

Cometa

Meu amigo Guilherme de Andrade, membro do guupo CASP me mandou a seguinte notícia:

Segundo o anuário de Astronomia 2010, da Scientific American Brasil, dia 01/03 o cometa 81P WILD estará com magnitude aparente de 9,5 próximo à estrela Syrma ( i Virginis ) e dia 23/3 atinge seu brilho aparente máximo., 9,3 magnitudes.
A revista diz também que o brilho deste cometa é quase 2 a 3 vezes menor que o de Titã e por se tratar de um objeto difuso, não estelar, sua observação é ainda mais difícil. seu brilho pode ser comparado ao de uma Nebulosa de Caranguejo(M1), em Touro, ou ao da Nebulosa do Anel, em Lira.
O cometa 81p Wild (Wild2), foi descoberto em 1978 pelo astrônomo suíço Paul Wild. O cometa tem um diâmetro médio de 4 Km e é um cometa da família de Júpiter, ou seja, de período curto. Neste caso, seis anos.
Em 1999, a Nasa lançou uma sonda espacial ao encontro do Wild 2, com o objetivo de coletar amostras do material de sua calda de poeira e trazê-las à Terra para análise. Após cinco anos, a missão Stardust obteve êxito. A cápsula com o material coletado retornou à Terra em janeiro de 2006.
A análise do material coletado do Wild 2 acusou a presença de uma extensa lista de compostos orgânicos, inclusive aminoácidos, componentes básicos das proteínas em seres vivos e várias formas de silicatos.
O cometa Wild 2 pode nem ser acessível ao observador comum, mas é muito importante para a ciência.
Bom, então, pra quem não pode ver o cometa, pode ao menos conhecer sua importância.
Beijos!
Fonte: Anuário de Astronomia 2010, da Scientific American Brasil, pág 38-41

Concepção artística da sonda Stardust (‘poeira das estrelas’) aproximando-se do cometa Wild 2 para atravessar a sua cauda de gás e poeira. A área branca representa o núcleo cometário. A grade coletora é o dispositivo com formato de raquete de tênis que se estende para fora da traseira da espaçonave. Crédito:NASA/JPL

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