“Todo conhecimento começa num sonho.O conhecimento nada mais é quea aventura pelo mar desconhecido, em busca da terra sonhada.Mas sonhar é coisa que não ensina.Brota das profundezas da terra.Como mestre só posso então lhe dizer uma coisa:Conte-me seus sonhos para que sonhemos juntos”.
(Rubem Alves)

28.2.10

Você vai comprar um telescópio??

Pra vc que é leigo em Astronomia e quer ultrapassar essa linha, leve o telescópio Celestron NexStar 130 SLT pra casa e, com a ajuda de um software, faça-o encontrar três astros: Lua, Saturno e Júpiter, por exemplo. Pronto, a partir daí basta digitar em um controle o que você quer ver que o aparelho leva os seus olhos para passear por mais de 4 mil objetos, entre eles 600 galáxias. Apesar de tanta tecnologia, o equipamento pesa apenas 12 kg e é bem fácil de montar.

Preço: R$ 2.089 (mas se pesquisar encontra preço mais em conta)
Boa Sorte!!!

Cometa

Meu amigo Guilherme de Andrade, membro do guupo CASP me mandou a seguinte notícia:

Segundo o anuário de Astronomia 2010, da Scientific American Brasil, dia 01/03 o cometa 81P WILD estará com magnitude aparente de 9,5 próximo à estrela Syrma ( i Virginis ) e dia 23/3 atinge seu brilho aparente máximo., 9,3 magnitudes.
A revista diz também que o brilho deste cometa é quase 2 a 3 vezes menor que o de Titã e por se tratar de um objeto difuso, não estelar, sua observação é ainda mais difícil. seu brilho pode ser comparado ao de uma Nebulosa de Caranguejo(M1), em Touro, ou ao da Nebulosa do Anel, em Lira.
O cometa 81p Wild (Wild2), foi descoberto em 1978 pelo astrônomo suíço Paul Wild. O cometa tem um diâmetro médio de 4 Km e é um cometa da família de Júpiter, ou seja, de período curto. Neste caso, seis anos.
Em 1999, a Nasa lançou uma sonda espacial ao encontro do Wild 2, com o objetivo de coletar amostras do material de sua calda de poeira e trazê-las à Terra para análise. Após cinco anos, a missão Stardust obteve êxito. A cápsula com o material coletado retornou à Terra em janeiro de 2006.
A análise do material coletado do Wild 2 acusou a presença de uma extensa lista de compostos orgânicos, inclusive aminoácidos, componentes básicos das proteínas em seres vivos e várias formas de silicatos.
O cometa Wild 2 pode nem ser acessível ao observador comum, mas é muito importante para a ciência.
Bom, então, pra quem não pode ver o cometa, pode ao menos conhecer sua importância.
Beijos!
Fonte: Anuário de Astronomia 2010, da Scientific American Brasil, pág 38-41

Concepção artística da sonda Stardust (‘poeira das estrelas’) aproximando-se do cometa Wild 2 para atravessar a sua cauda de gás e poeira. A área branca representa o núcleo cometário. A grade coletora é o dispositivo com formato de raquete de tênis que se estende para fora da traseira da espaçonave. Crédito:NASA/JPL

Sonda Stereo capta imagens de erupção solar atípica

Atividade magnética pode afetar sistemas de navegação aérea.

Nasa tem 18 missões na ativa só para estudar detalhadamente o Sol.
A primeira cena da ejeção de massa coronal (Foto: Nasa)
Arcos de fogo surgem de uma região ativa na superfície do Sol nas imagens captadas pela sonda Stereo em 27 de janeiro e divulgadas pela Nasa nesta semana. Os arcos são, na realidade, plasma, matéria superaquecida composta por partículas eletricamente carregadas em movimento (elétrons e íons).
A proeminência (ou ejeção de massa coronal) registrada pela Stereo estende-se por centenas de milhares de quilômetros na atmosfera externa do Sol, a coroa solar. Cientistas da Nasa avaliam que a forma dessa ejeção, mais estreita, e sua velocidade são atípicas.
Ejeções de massa coronais podem causar problemas na Terra. As partículas de energia podem danificar satélites, causar problemas de comunicação e navegação em aviões e interromper o fornecimento de energia em residências e indústrias.
Para entender os efeitos da atividade solar sobre a Terra, a Nasa mantém 18 missões de observação da estrela. O último reforço é a SDO (Solar Dynamics Observatory), lançada em 11 de fevereiro. A SDO vai tirar fotos detalhadas do Sol a cada 0,75 segundo. A cada dia, enviará à Terra 1,5 terabyte de informação.
'Cuspe solar' - A 2ª cena da ejeção de massa coronal (Foto: Nasa)
Fonte: G1

27.2.10

Nasa lança game para o iPhone que simula exploração lunar

A Nasa apresentou um novo aplicativo gratuito para o iPhone, que permite aos usuários fazer "sua própria missão espacial à Lua".
O jogo interativo exige que usuários executem diversas tarefas comuns à rotina lunar, baseadas na experiência de astronautas que lá estiveram.
O game está disponível para iPhone e iPod Touch, segundo informou a agência norte-americana na segunda-feira (22).
Chamado "Nasa Electric Lunar Rover Simulator", o jogo interativo faz com que usuários executem várias tarefas de apoio à missão, incluindo o transporte de suprimentos a vários pontos.
Usuários também têm que acompanhar de perto o consumo de energia.
O aplicativo gratuito já está disponível na loja virtual iTunes.

24.2.10

Política Espacial Brasileira na TV Câmara


 Reproduzimos abaixo mensagem recebida do Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica, da Câmara dos Deputados, sobre programas com o tema "Política Espacial Brasileira", que serão veiculados na TV Câmara entre os dias 22 e 26:
"Brasília, 22 de fevereiro de 2010.
Prezados Senhores,


Vimos informar que a TV Cãmara estará veiculando do dia 22, até sexta-feira, dia 26, uma série de reportagens sobre o tema "Política Espacial Brasileira". Os programas serão veiculados nos seguintes horários: segunda a quinta, durante o telejornal Câmara Hoje (21h, com reprises), e, na sexta-feira, durante a revista eletrônica Panorama (21h), com reprises no final de semana. Trata-se de uma ótima oportunidade para quem deseja conhecer o tema, de grandeza fascinante.
O Conselho de Altos Estudos iniciou estudo sobre a Política Espacial Brasileira, em 2009.


Desde então, muitas ações foram implementadas com vistas a enriquecer o estudo: visitas a centros especializados, entrevistas com representantes e especialistas da AEB, DCTA/Comando da Aeronáutica, INPE, e CPTEC, reunião com autoridades no Maranhão e em Alcântara, debates e seminário na TV Câmara, inserção do tema no portal virtual do programa E-democracia e, ainda, parceria com o programa Plenarinho.


Acrescentamos que o estudo tem como relator o Deputado Rodrigo Rollemberg.
Respeitosamente,
Secretaria Executiva
Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica"
Fonte: Panorama Espacial

21.2.10

Astrofísicos decodificam origem das supernovas

Composição feita a partir de registros do observatório Chandra mostra raios-x emitidos durante uma explosão cósmica

Graças ao telescópio espacial norte-americano Chandra X-Ray Observatory da Nasa, Marat Gilfanov e seus amigos estudaram as supernovas de cinco galáxias elípticas assim como a da região central da galáxia Andrômeda. "Nossos resultados permitem pensar que quase todas as supernovas das galáxias que temos estudado são resultados de fusões de duas anãs brancas", destaca Akos Bogdan, do Instituto Max Planck, co-autor do estudo.

Outro planeta azul?

Sempre acostumados a ver Saturno nas suas cores “verdadeiras” em amarelo e com seus anéis em destaque, essa foto causa estranheza. Trata-se ainda de Saturno, observado pelo Hubble já há quase um ano. Nessa ocasião, o plano dos anéis estava quase alinhado com nossa linha de visada, de modo que quase ficaram invisíveis.
Mas por que a cor azul?
Essa foto é na verdade a combinação de duas imagens obtidas com a câmera ACS do Hubble, mas com filtros ultravioleta. Lá em cima eu escrevi “verdadeiras” por que as cores dependem dos filtros com os quais se observa um astro. No caso, Saturno é amarelo para o olho humano, que enxerga em uma faixa bem restrita de cores (mais certo é falar em comprimentos de onda), no que chamamos de visível, mas ele pode se tornar azul no ultravioleta, ou infravermelho.

Essa combinação de imagens mostra pela primeira vez as auroras nos dois polos de Saturno ao mesmo tempo. É possível até mesmo vê-las se “levantando”, como duas coroas na alta atmosfera. As auroras em Saturno têm a mesma origem que as auroras terrestres, um intenso campo magnético sendo bombardeado por partículas carregadas eletricamente vindas do Sol. Para que as auroras ficassem tão evidentes, só mesmo usando filtros no ultravioleta.
Observando as duas coroas formadas pelas auroras, ficam evidentes suas diferenças. A aurora boreal é mais intensa que a aurora austral. Isso significa que o campo magnético de Saturno não é uniforme – e é mais intenso ao norte. Saturno tem sido monitorado desde fevereiro de 2009, pois outra chance de ver os dois polos ao mesmo tempo só daqui a 15 anos
Fonte: G1

20.2.10

Nasa divulga imagem inédita de Andrômeda

A Nasa divulgou novas imagens da galáxia de Andrômeda feitas por um dos telescópios infravermelhos da agência, o Wise. De acordo com a agência espacial, a missão, que começou em janeiro, irá monitorar o céu até o mês de outubro.
A imagem inédita mostra uma área equivalente a 100 luas cheias e galáxias menores que ficam próximas à Andrômeda.
Além da imagem de Andrômeda, o telescópio também captou o cometa Siding Spring. O corpo celeste possui uma cauda de 10 milhões de milhas, cerca de 16 milhões de quilômetros.
Galáxia de Andrômeda registrada pelo telescópio Wise (Imagem/Nasa)



Imagem mostra o cometa Siding Spring cruzando o céu (Imagem/Nasa)

Fonte: Último Segundo

Cassini Passa Plano Anular de Saturno

Crédito: Cassini Imaging Team, ISS, JPL, ESA, NASA
Se este é Saturno, então onde estão os anéis? Quando os "apêndices" de Saturno desapareceram em 1612, Galileu não compreendeu porquê. Mais tarde nesse século, percebeu-se que as invulgares saliências eram anéis e que quando a Terra atravessa o plano dos anéis, estes parecem desaparecer. Isto acontece porque os anéis de Saturno estão confinados a um plano muitas vezes mais fino, em proporção, que uma lâmina de barbear. Actualmente, a sonda Cassini em órbita de Saturno também atravessa os anéis de Saturno. Uma série de imagens de travessias foram recolhidas, do vasto arquivo de imagens da Cassini, pelo amador interessado Fernando Garcia Navarro. Na imagem, modificada digitalmente e em cores representativas, está o espectacular resultado. A atmosfera superior de Saturno aparece dourada. Dado que Saturno acaba de passar o seu equinócio, o seu plano anular está apontado na direcção do Sol e os anéis não podem fazer as grandes sombras escuras vistas no topo da imagem, obtida em 2005. As luas aparecem como pequenos solavancos nos anéis.

19.2.10

ANIMAIS E PLANTAS SOBREVIVEM NO ESPAÇO

Vida no espaço

O espaço sempre foi considerado um ambiente absolutamente hostil para os seres vivos. Para os seres humanos certamente o é.

O Expose-E expôs às condições do espaço 664 amostras biológicas e bioquímicas, durante 18 meses contínuos.[Imagem: ESA/NASA]

No entanto, os pequenos organismos da experiência Expose-E, colocados na parte externa do laboratório europeu Columbus, na Estação Espacial Internacional, sobreviveram à radiação solar ultravioleta, aos raios cósmicos, ao vácuo e às variações extremas de temperatura durante 18 meses. Um certo tipo de liquen pareceu mesmo estar especialmente feliz no espaço exterior!
Na Terra, pode-se encontrar organismos vivos praticamente em qualquer lugar, desde as profundezas dos oceanos até o cume das montanhas mais altas, dos desertos extremamente secos às geleiras mais frias, das confortáveis zonas temperadas até o ambiente sem oxigênio e altamente corrosivo dos vulcões submarinos. Literalmente, há vida em toda parte - veja Bactérias vivem sem oxigênio e sem luz do Sol.
(...)
O novo experimento da ESA demonstra que pode haver formas de vida que sobrevivam até mesmo às condições extremas do espaço, por mais inóspitas que elas sejam para um ser humano.
Astrobiologia
Verificar como é que os organismos terrestres se comportam, e se sobrevivem, às condições do espaço, sempre entusiasmou os cientistas - os animais precederam o homem no espaço, e continuam sendo enviados para lá para novas pesquisas.
O interesse é tamanho que hoje esses esforços têm seu próprio campo de pesquisa, chamado astrobiologia.

"O objetivo é compreender melhor a origem, a evolução e as adaptações da vida e poder acrescentar uma base experimental às recomendações para a proteção planetária", explica René Demets, biólogo da ESA.
No total, o experimento expôs às condições do espaço 664 amostras biológicas e bioquímicas, durante 18 meses contínuos.
(...)
Liquens espaciais 
(eu adoro líquens!!!)
O liquen Xanthoria elegans pouco se importou com as condições inóspitas do espaço, sobrevivendo durante 18 meses. [Imagem: Wikipedia]

"Estes liquens de Xanthoria elegans voaram a bordo de Expose-E e são os melhores sobreviventes que conhecemos".
"Os liquens costumam ser encontrados nos lugares mais extremos da Terra. Quando são colocados num ambiente que não lhes agrada, passam para um estado latente e esperam que as condições melhorem. Devolvidos a um ambiente próprio e com um pouco de água, retornam à vida anterior," explica Demets.

Animais que sobrevivem no espaço
(eca!!)
Os tardígrados, ou ursos d'água, podem sobreviver sem água por 10 anos e suportar temperaturas entre -272 e +150 graus Celsius. [Imagem: Willow Gabriel/Bob Goldstein]
O fator crítico para a "vida como a conhecemos" no espaço é a água: ela vaporiza-se quase instantaneamente no vazio espacial.
Só os organismos anidrobióticos, que são secos e capazes de aguentar longos períodos em condições de secura extrema, conseguem sobreviver ao espaço.
Além dos liquens, alguns outros animais e plantas também suportaram o vazio espacial: os ursos d'água ou Tardígrados, as artêmias e as larvas do díptero africano Polypedilum vanderplank são os únicos animais conhecidos capazes de sobreviver ao vazio espacial.
Algumas sementes de plantas também são suficientemente secas para sobreviver a estas condições extremas.
(...)
  Panspermia
O fato de os organismos vivos sobreviverem às condições hostis do espaço parece apoiar a teoria da panspermia, que defende que formas de vida disseminam-se de um planeta para outro, ou até mesmo entre sistemas solares.
"As pontas soltas desta teoria estão agora na chegada ao planeta, porque nenhuma forma de vida pode sobreviver a uma reentrada numa atmosfera", explica Demets.
Será mesmo? Antes deste experimento não seria fácil encontrar cientistas que defendessem a sobrevivência desses seres que participaram do Expose-E.
"No entanto, é possível que as condições sejam mais favoráveis no interior de um meteorito. Por este motivo, estamos considerando a possibilidade de realizar uma experiência astrobiológica durante o regresso à Terra," conclui Demets.
Fonte: Adaptado de: INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

17.2.10

2º CICLO DE PALESTRAS SOBRE ASTRONOMIA (SP)

A Livraria Internacional SBS e a Associação Filosófica Scientiae Studia convidam para o 2º Ciclo de Palestras em Astronomia com Prof. Claudemir Tossato. Neste 2º ciclo o Prof. Claudemir fará uma introdução aos principais aspectos do tratamento astronômico e cosmológico dados por Tycho Brahe e Johannes Kepler para as questões postas pela proposta copernicana de centralidade do Sol e de movimentos para a Terra.

Confira a programação.

- Datas e horário:
- 05 de março de 2010 – às 18:30 haverá um café de boas-vindas, Inicio da palestra às 19:00 horas
- 19 de março de 2010 - às 18:30 café de boas-vindas. Início da palestra às 19:00 horas


- Programação:

- 05 de março - A astronomia e a cosmologia de Brahe e de Kepler
Na 1ª palestra o autor abordará o período de transição entre as hipóteses originais de Copérnico, em 1543, e os trabalhos de Kepler e Galileu, em 1610. Tycho Brahe e o seu modelo híbrido de universo como alternativa para o copernicanismo. As observações astronômicas como critérios para a formulação teórica.

- 19 de março - Kepler e a defesa do copernicanismo
Nesta palestra o autor abordará as leis dos movimentos planetários como expressão da realidade do mundo celeste centrado no Sol e como movimentos para a Terra. As hipóteses astronômicas não servindo apenas para o cálculo, mas como representação da realidade do céu.

- Local:

Livraria Internacional SBS livrariainternacion al@sbs.com. br
Av. Dr. Vital Brasil, 695 -Butantã
Fone: (11) 3819-4001

- Currículo do palestrante:

Prof. Dr. Claudemir Roque Tossato possui graduação, mestrado e doutorado em filosofia pela Universidade de São Paulo. É professor adjunto da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP em Guarulhos. Trabalha na área de Filosofia, com ênfase em Epistemologia, principalmente nos temas: Kepler, Astronomia, Realismo e Hipótese. Membro e colaborador da Associação Filosófica Scientiae Studia.

15.2.10

Nasa lança sonda para estudar o Sol

Com informações da BBC e da NASA

A Nasa lançou nesta quinta-feira o Observatório de Dinâmica Solar (SDO - Solar Dynamics Observatory), uma sonda espacial destinada a estudar nossa estrela em um nível de profundidade inédito.
Durante os próximos cinco anos, no mínimo, a sonda de R$ 1,5 bilhão (US$ 800 milhões) irá investigar o funcionamento da superfície e da atmosfera solar, além de obter informações importantes sobre seu interior.
Os objetivos da missão vão desde compreender melhor o comportamento e o funcionamento do Sol, até avaliar seu impacto sobre a Terra de forma mais precisa.

Dínamo solar

O objetivo primário da missão é analisar o funcionamento do chamado dínamo solar, uma rede profunda de corrente de plasma que gera o campo magnético solar.
É este dínamo que, em última análise, está por trás de todas as formas de atividade solar, desde explosões na atmosfera do Sol até manchas relativamente frias que percorrem a superfície da estrela durante dias ou até semanas.
"A sonda vai observar o Sol mais rapidamente, profundamente e mais detalhadamente do que qualquer outra observação já feita, quebrando as barreiras do tempo, escala e claridade que prejudicavam o progresso na heliofísica, a física solar", afirmou Richard Harrison, um dos pesquisadores do programa SDO do Laboratório Rutherford Appleton, na Grã-Bretanha.
"Os últimos dois anos registraram mais de 250 dias sem nenhuma mancha solar. Acreditamos que isto vai acabar; todos os sinais estão lá. Estamos vendo novas regiões ativas (...). Estamos vendo as primeiras grandes explosões solares", disse.

Curso na Escola de Astrofísica

FUNDAMENTOS DE MECÂNICA CELESTE

Professor: Irineu Gomes Varella
Local: Escola Municipal de Astrofísica (EMA).
Período: 23 de março a 15 de junho de 2010.
Horário: terças-feiras das 19h às 21h.
Carga Horária: 26 horas-aula.
Requisitos: no mínimo Ensino Médio completo.
Número total de vagas: 50 (cinqüenta).
Taxa única: R$ 44,20.

Objetivo: Proporcionar uma visão geral do movimento dos planetas e demais astros do sistema solar, bem como noções gerais sobre órbitas e perturbações gravitacionais;

Programa do curso: 1. Período sinódico e sideral dos planetas; 2. Leis de Kepler e movimento Kepleriano - movimento elíptico e problema dos 2 corpos; 3. Leis de Newton e Gravitação Universal. Noções sobre perturbações; 4. Noções sobre órbitas parabólicas e hiperbólicas; 5. Conceitos básicos sobre o problemas dos três corpos; 6. Problema restrito dos 3 corpos: pontos de Lagrange; 7. Problema dos N corpos; 8. Noções básicas sobre Astronáutica e mecânica orbital.

Matrículas: O período de matrículas será entre os dias 18 a 26 de fevereiro para quem for realizar pessoalmente entre 14h às 20h com a Ingrid (exceto finais de semana) e de 18 a 28 de fevereiro pela internet.

Lançamento Noturno do Vaivém Endeavour

Crédito: NASA
Por vezes, o vaivém espacial descola à noite. Na imagem, o vaivém Endeavour levanta voo nas primeiras horas de dia 8, a partir da plataforma de lançamento 39A no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, EUA, com destino à ISS. Os lançamentos nocturnos são úteis, pois torna mais fácil alcançar a estação espacial durante certas alturas do ano, e frequentemente causa impacto a quem o observa. O vaivém encontra-se no meio da enorme pluma libertada pelos poderosos foguetões, que elevam o autocarro espacial com dois milhões de quilos até órbita. A missão do Endeavour, apelidada STS-130, inclui a entrega do módulo Tranquility. Este módulo trará mais espaço aos astronautas da estação e inclui um grande conjunto circular de janelas desenhadas para oferecer espectaculares vistas da Terra, do céu, e da própria estação espacial.
Obs: A missão actual do vaivém espacial, STS-130 do Endeavour, é a última a ter um lançamento nocturno

12.2.10

CARNAVAL E ASTRONOMIA

Minha vida era um palco iluminado. Eu vivia vestido de dourado
- Palhaço das perdidas ilusões.
Cheio dos guizos falso da Alegria,
Andei cantando a minha Fantasia
Entre as palmas febris dos corações...
.............................................
Mas a Lua, furando o nosso zinco,
Salpicava de estrelas nosso chão...

Orestes Barbosa, Chão de Estrelas,

A vida humana está associada a fenômenos astronômicos e a ciclos naturais, tais como Páscoa, Natal etc., constituem lembranças astronômicas de grande importância histórica e econômica para a época em que foram instituídas. Muitas dessas tradições de origem pagã foram absorvidas pelas religiões atuais do mundo ocidental. A grande maioria dos foliões do nosso carnaval, ao se divertir, não sabe que estará inconscientemente fazendo apelo a uma reminiscência astronômica de origem solar.
De fato, na Antigüidade a importância dos astros era enorme na vida econômica e social. .

A observação astronômica, além de ser motivada pela sua principal atividade econômica -- a agricultura --, era estimulada também pela ausência de luz nas grandes metrópoles da época, o que facilitava muito a observação dos astros.
Desde as mais recuadas eras, os diferentes povos estabeleceram algumas festas de grande alegria.
Embora seja muito difícil caracterizar a origem verdadeira do Carnaval, parece que os nossos atuais festejos estão intimamente associados às duas últimas festas romanas.
Logo após o início do Ano Novo, os romanos, nas calendas de janeiro, comemoravam as saturnais, festas instituídas por Janus em memória do deus Saturno que, segundo a lenda, teria transmitido a arte da agricultura aos italianos. Durante as saturnais,  não funcionavam os tribunais e as escolas. As pessoas de um certo nível social preferiam se retirar para o campo, durante as saturnais, o que permitia ao povo celebrar com maior alegria esse período de liberdade.
Como todos esses festejos, que consistiam essencialmente em mascaradas, disfarces e danças, já estivessem de tal modo implantados nos costumes quando do aparecimento do cristianismo, a Igreja só teve uma saída: adotou-os e, ao mesmo tempo, procurou santificá-los.
De fato, o Carnaval parece ter tido origem nessas antiquíssimas comemorações pagãs, em geral de grande alegria e liberalidade, que eram celebradas durante a passagem do ano e com o objetivo de anunciar a próxima chegada da primavera. Com efeito, o atual carnaval era o tempo de regozijo, que ia desde a Epifania (6 de janeiro). até a quarta-feira de Cinzas. Com o tempo, essa festa acabou limitada aos últimos dias que antecediam o início da Quaresma, período de 40 dias que vai da quarta-feira de Cinzas até o domingo de Páscoa, e durante os quais os católicos e ortodoxos fazem sua penitência.
O período carnavalesco variou e ainda varia segundo as tradições de cada país. Em alguns países só se comemora na terça-feira, ao passo que no Brasil é festejado no sábado, domingo, segunda e terça-feira.
Esses festejos de janeiro e fevereiro estão associados em abrir o ano e anunciar a vinda da primavera (no hemisfério norte). Estão todos associados ao fenômeno astronômico do solstício de inverno no hemisfério Norte, de onde surgiram todas essas práticas.

Explorando o planeta Terra do espaço!!

Olá turminha!!!
Tenho certeza todos amam o planeta Terra... pois é a nossa casa.
Porém, apresento a vocês um incrível programinha com imagens de satélite que lhes transformarão em  extremos apaixonados e exploradores do palneta Terra. Com imagens de satélite do globo INTEIRO, ficarão impressionados com a beleza dessa bola que ao longe parecendo estática, é cheia de transformações e rica em vida.
As imagens são atualizadas a cada dez minutos, observando-se a progressão do dia e da noite junto com os estados do tempo. Pode-se escolher qualquer ponto de vista ao ativar as «coordenadas geográficas»: Latitude, Longitude e Altitude e pode-se aproximar a imagem o quanto quiser!!
Pode-se ver as regiões da Terra em que está dia ou noite em tempo real, com ou sem nuvens, a situação e a umidade do tempo, temperatura e outros. Colocar na opção mapa topográfico também é muito legal!
É interessante demais ver todo planeta Terra neste exato momento.
Voe ao redor do mundo com um só clique!!!!
Boa viagem amigos astronautas!!!
Clique na imagem para entrar no programa!

PS: Vc também pode escolher de qual satélite em órbita da Terra pode observá-la clicando AQUI
É uma relação de todos os satélites em órbita da Terra.

8.2.10

Interdisciplinaridades: algumas relações da Astronomia com o ensino básico

Interdisciplinaridades: algumas relações da Astronomia com o ensino básico
O relacionamento de conteúdos traz uma possibilidade de estabelecimento sinérgico de conhecimento, estruturando pontes lógico-dedutivas entre vertentes distintas do saber, o que gera um incremento na horizontalidade dos temas e abre caminho para as suas verticalidades.

Dessa forma, no recorte da Astronomia em sua relação com o ensino básico, podemos relacionar algumas interdisciplinaridades que, naturalmente, não esgotam as possibilidades, servindo como fonte de instigação e sendo um convite para uma reflexão aprofundada acerca do estabelecimento de outras interações conceituais. Na listagem abaixo, encontramos relacionamentos na forma um-a-um, ou seja, com restrição na quantidade de matérias relacionadas, sendo apresentadas apenas as interações entre a Astronomia e algumas disciplinas.

1. Educação Artística

• Criação de um mini-planetário utilizando as informações da Carta Celeste e a criatividade dos alunos e professores.
• Exposição de telas inspiradas nas imagens celestes.
• Trabalho de artes plásticas a partir do uso das imagens e informações astronômicas, como instalações, colagens, dobraduras e esculturas.
• Criação de uma peça de teatro envolvendo a mística astronômica bem como suas lendas.
• Desenhos das figuras mitológicas.
• Produção de quadrinhos com histórias mitológicas e de ficção científica.
• Criação de músicas e poemas com base nas histórias mitológicas.
• Feira de objetos de ficção científica, como roupas intergalácticas, naves, extraterrestres, etc.
• Desfile com figurinos inspirados nos deuses e deusas mitológicos.
• Referências dos estudos de Da Vinci na Astronomia e sua influência em seus trabalhos artísticos.

2. História

• Estudo da Mitologia Grega e Romana e seus deuses.
• Impacto da Astronomia na História Mundial, avanços científicos, filosóficos, sociais e econômicos
• Análise da utilização da Astronomia como auxílio na navegação.
• Pesquisa sobre o avanço tecnológico a partir das conquistas espaciais.
• Estudo sobre a influência política da Astronomia na Guerra Fria.
• Análise da formação das constelações (asterismos) e suas diferenças regionais.
• Estudo do impacto do misticismo astronômico na tomada de decisões de povos antigos
• Comparação de eras e seus eventos com origem da luz gerada em estrelas distantes

3. Geografia

• Estudo do impacto da Astronomia na agricultura dos diversos povos.
• Influência da Lua nas marés e variações climáticas.
• Pesquisa sobre impactos de objetos celestes na superfície terrestre.
• Análise comparativa geológica de materiais terrestres e de outros planetas.
• Utilização de instrumentos de Astronomia na localização terrestre.
• Estudo sobre elementos de localização estelar (pólo celeste sul, pólo celeste norte, equador celeste, etc.) e sua referência geográfica (ex.: a altura do pólo celeste é igual à latitude do observador)
• Pesquisa sobre a determinação das estações do ano em ambos os hemisférios.
• Estudo dos métodos de cartografia celeste e terrestre.

4. Matemática

• Estudo sobre unidades de medidas astronômicas (anos-luz, etc.)
• Utilizando os elementos celestes como referências para as grandezas matemáticas (diâmetro, volume, etc.)
• Cálculos de órbitas de planetas e satélites.
• Análise da importância da matemática para o desenvolvimento da Astronomia.
• Usar a tecnologia padrão utilizada na confecção de cartas celestes para cálculos de ângulos, senos, cossenos, tangentes, etc.
• Aplicação de geometrias plana, espacial e esférica utilizadas na determinação da posição dos astros
• Cálculo de eventos recorrentes como passagens de cometas, transições e eclipses
• Estudo de cálculos probabilísticos de ocorrência de eventos e separação de elementos
• Estudo de geometria analítica na utilização de equações de movimento

5. Física

• Cinemática e Dinâmica de corpos celestes e de sistemas, como o estudo da conservação de momento angular nos sistemas solares
• Cálculo de densidades
• Estudo de sistemas de acreção para a formação de Sistemas Planetários
• Análise das magnitudes estelares.
• Estudo de lentes gravitacionais
• Estudo sobre a influência do centro gravitacional e o formato arredondado das estrelas.
• Pesquisa sobre o espectro de cores que emanam das estrelas.
• Importância das Leis de Kepler para o desenvolvimento da Física.
• Estudo sobre o efeito Doppler.
• A importância da Astronomia no estudo das lentes.
• Estudo do eletromagnetismo nas estrelas.
• Pesquisa sobre termodinâmica nos corpos celestes.
• Estudo sobre choques e colisões.
• Pesquisa sobre as três Leis de Newton.
• Estudo da teoria de gravitação universal (Astronáutica).
• Teoria da Relatividade Geral e Restrita de Einstein

6. Química

• Estudo químico da teoria do Big Bang.
• Estudo da formação e composição química de estrelas
• Composição do meio interestelar
• Pesquisa sobre a radioatividade das estrelas.
• Estudo sobre a dinâmica dos gases.
• As reações sobre as reações nucleares (fusão e fissão).
• Estudo sobre a liberação dos fótons (saltos quânticos).
• Análise das reações de combustão.
• A importância do sol para a geração de energia na Botânica (clorofila).

7. Biologia

• Estudo da origem da vida (condições mínimas).
• O comportamento do corpo humano (e de animais) em gravidade zero.
• A influência dos movimentos da lua na fisiologia humana.
• A importância do estudo das marés para a biologia marinha.
• O estudo da influência do sol na Química.
• Pesquisa sobre a radioatividade solar nos seres vivos.

8. Filosofia

• Estudo sobre questões existenciais.
• Pesquisa sobre os estudos de matemáticos gregos e as influências de seus trabalhos para o desenvolvimento do pensamento humano
• A utilização da Astronomia para a comprovação ou derrubada de pensamentos filosóficos.
9. Línguas

• Análise e escrita de textos técnicos voltados para Astronomia.
10. Ensino Religioso

• Astronomia e Teologia – A existência da característica anti-entrópica universal e a existência de uma força controladora.
11. Educação Física

• A influência do sol nas práticas esportivas.
• Estudo sobre as marés para a prática de esportes náuticos.
• A influência da gravidade nas práticas esportivas.
• Estudo sobre a importância do calendário para as práticas esportivas.
• O impacto da relação dia e noite nas atividades físicas (relógio biológico).

Assim, nos deparamos com a realidade da imensa área de contato existente entre a Astronomia e as estruturas básicas do conhecimento humano, existente devido ao fato de que, por se tratar de um universo de estudo extremamente hostil à natureza humana, com poucas informações disponíveis e uma série de limitações físicas a serem superadas. Essas mesmas barreiras que levaram o homem a se superar e a criar processos e produtos (muitos deles utilizados no cotidiano do grande público) apenas foram superadas com a utilização de grande parte do arsenal científico desenvolvido pela humanidade e aplicado em situações concretas extremas.

7.2.10

A Astronomia nas escolas: uma possibilidade de motivação e interdisciplinaridade

A Astronomia desde os mais remotos tempos atrai a atenção do ser humano devido aos seus mistérios e encantos. Esse fascínio é encontrado em todas as faixas etárias, porém especialmente nas crianças, que estão descobrindo o mundo que as cerca e se encantam com o desconhecido.
Por outro lado, o estudo dos astros trouxe ao homem a oportunidade do autoconhecimento, auto-aprimoramento, desenvolvimento de tecnologias e, principalmente, da compreensão da complexidade inerente de um imenso sistema de relações físicas, químicas, e biológicas capaz de abrigar uma infinidade de estruturas funcionais, em sua grande maioria, desconhecidas até então.
(...)
Dentro desse contexto complexo e multifacetado temos uma série de áreas de aderência com os conteúdos disciplinares educacionais fundamentais e dessa forma, pontes lógicas podem ser efetuadas, dentro de certos recortes e nivelações, para demonstrar a aplicabilidade de uma vasta gama de elementos curriculares básicos.
Sob essa ótica, o educador tem uma ferramenta a mais na sua tarefa de transmissão de conhecimento obrigatório e transversal perpassando partes de sua missão pela Astronomia e suas diversas variantes, atuando dessa forma sob um pano de fundo extremamente atraente em termos visuais e conceituais.
(...)
A motivação para a aquisição de um novo conteúdo figura como elemento central da prática discente, bem como a significação e concretização dos conceitos apresentados e vivenciados, ainda o segundo seja um fator do primeiro em muitos aspectos. Uma comunhão desses fatores leva a uma facilitação descomunal no aprendizado e, em última análise, no ensino, fortalecendo ainda, como subproduto, a confiança estabelecida na relação ensino-aprendizagem, traduzida nas figuras docente-discente.

3.2.10

Nasa divulga imagem mais nítida do centro da Via Láctea

A imagem inédita da Via Láctea foi captada pela câmera em infravermelho do telescópio espacial Hubble em conjunto com a sonda Spitzer

Foto: Nasa/Divulgação
Fonte: NASA

Hubble fotografa colisão rara de asteroides

O telescópio espacial Hubble conseguiu flagrar um momento raro no espaço: a possível colisão entre dois asteroides. A Nasa divulgou imagens do momento em que se forma uma cauda que lembra a letra "X".
A agência nomeou o objeto como P/2010. Ele foi descoberto no chamado cinturão de asteroides que fica entre Marte e Júpiter. É a primeira vez que um telescópio capta uma imagem do tipo. Os astrônomos sempre acreditaram que tais colisões ocorressem, mas nunca as tinham visto antes.


Livros imperdíveis!

O Universo fala sobre o planeta Terra, sobre o Espaço, situando os planetas, as suas luas, o Sistema Solar e o Espaço infinito. São explorados inúmeros fenômenos astronômicos e surpreendentes. Uma obra repleta de ilustrações coloridas e de diagramas com as mais recentes informações da astronomia.
Editora: Impala (Brasil)
Autor: IAIN NICOLSON
Origem: Nacional
Ano: 2005
 A senhorita Galáxia um dia entrou na classe dizendo: "Na aula que vem, vamos pisar na Lua" Para dar aulas de ciência, leva a turma até para dentro do buraco negro. Enquanto os alunos se entretem com as maluquices que a professora propõe, aprendem sobre o espaço e a gravidade (flutuando acima das carteiras), sobre os outros planetas (fazendo um tour por toda a galáxia em uma sala-espaçonave) e também sobre a Lua e as viagens espaciais (andando em jipes lunares).

Editora: Companhia das Letras
Autor: PHIL ROXBEE COX
Origem: Nacional
Ano: 2006

Apresenta as descobertas da astronomia sobre a história do Universo em expansão, desde o início explosivo até a formação das estrelas, galáxias e planetas e a origem da vida.

Editora: Publifolha
Autor: MARK A. GARLICK
Origem: Nacional
Ano: 2002

Último livro escrito por Sagan, e publicado postumamente por Ann Druyan, sua mulher e colaboradora, Bilhões e bilhões traz dezenove artigos dedicados a temas variados. Une-os o fio da racionalidade no exame das coisas do mundo. O tema que une os artigos reunidos em Bilhões e bilhões é, enfim, a vida e a morte: do planeta, do Universo, do ser humano coletivo e individual

Conceito do Leitor:

(opine)


Editora: Companhi das Letras
Autor: SAGAN, CARL
Tradutor: EICHENBERG, ROSAURA
Ano: 1998

2.2.10

Poluição luminosa: O câncer do céu

Você já percebeu que o céu em uma grande cidade é completamente diferente de cidades do interior? Isso se deve ao fato de que nas grandes cidades, além da poluição atmosférica, colocamos luzes artificiais que se propagam diretamente para o céu, causando o que chamamos de Poluição Luminosa (PL)
É óbvio que as cidades precisam de iluminação. (...)
Sem dúvida, iluminação exterior torna possível desenvolver muitas atividades durante a noite, mas é necessário iluminar adequadamente, evitando emissão de luzes diretamente para a atmosfera e regulando para a quantidade necessária que precisamos. Toda luz  jogada para cima não é necessária. É um desperdício de energia e de dinheiro pois, o excesso de luz corrompe os céus de nossas cidades.
A PL tem como manifestação mais evidente o aumento do brilho do céu noturno, fazendo reflexão e difusão da luz artificial em gases e partículas do ar, de modo a alterar a sua qualidade e as condições naturais, a ponto de fazer desaparecer estrelas e outros objetos celestes.
Sobre esse grave problema, ainda temos pouca conscientização social, apesar das numerosas e prejudiciais consequências, como:
A poluição luminosa pode confundir a navegação animal.
O desperdício de energia gerada, fazendo com que agravemos o efeito estufa.
Impacto sobre os peixes, as tartarugas, as aves em migração e vários outros animais.
Degradação do céu noturno.
Danos ao patrimônio cultural e natural, com a perda da percepção do universo e os problemas causados nos observatórios astronômicos.
Precisamos estar conscientes que a visão da luz das estrelas foi e é uma inspiração para a humanidade e representa um elemento muito importante no desenvolvimento de todas as culturas e civilizações. O nosso céu é uma herança universal e é parte integrante do ambiente da humanidade.

Mapa de Poluição Luminosa do
Estado de São Paulo