“Todo conhecimento começa num sonho.O conhecimento nada mais é quea aventura pelo mar desconhecido, em busca da terra sonhada.Mas sonhar é coisa que não ensina.Brota das profundezas da terra.Como mestre só posso então lhe dizer uma coisa:Conte-me seus sonhos para que sonhemos juntos”.
O ano de 2009 deu-nos muitos momentos cósmicos impressionantes, tanto para astrônomos como para observadores casuais. A descoberta de água na Lua e em Marte providenciou pistas do passado, bem como sugestões para a exploração espacial do futuro. E uma classe de recém-detectadas "super-Terras" em torno de outras estrelas podem, em última análise, revelar-se mais habitáveis que a própria Terra. Aqui ficam as histórias que mais sobressaíram durante este ano que agora termina
A Terra ficou num lugar privilegiado para a observação de objectos espaciais em 2009, com chuvas de meteoros, passagens de rochas espaciais, e estranhas luzes no céu - tanto naturais como feitas pelo Homem.
Luzes estranhas e lindas, feitas pelo Homem, também se juntaram aos festejos este ano. A NASA lançou um foguetão experimental que recreou brevemente nuvens misteriosas que brilham à noite. Mas o espectáculo mais estranho veio de uma forma espiral que apareceu por cima da Noruega em Dezembro, e que despoletou uma enorme especulação acerca de extraterrestres e de meteoros - antes do Ministério da Defesa da Rússia ter confirmado que era o lançamento falhado de um míssil que ficou fora de contole.
O telescópio espacial Hubble proporciona aos astrônomos uma visão única do brilhante jato de gás quente produzido por um buraco negro supermassivo que reside no núcleo da galáxia elíptica M87.
Pesquisadores americanos descobriram novas provas da existência de água em estado líquido em Encélado, uma das luas de Saturno.
03 de agosto - Assembleia-Geral da IAU começa no Rio de Janeiro
Aconteceu de 03 a 14 de agosto no Rio de Janeiro, a 27ª Assembleia-Geral da União Astronômica Internacional (IAU) comemorando o Ano Internacional da Astronomia, que celebra 400 anos de observação com um telescópio por Galileu Galilei.
A Nasa divulgou as primeiras imagens captadas do Espaço pelo telescópio espacial Hubble desde o reparo milionário do equipamento, efetuado em maio deste ano
O Ares 1-X, foguete da Nasa foi testado com sucesso e pode levar ao espaço a próxima geração de missões tripuladas
13 de novembro – Água na Lua
A Nasa confirma a existência de água na Lua, a partir de dados obtidos pelo impacto de duas sondas na superfície do satélite. A água representa um potencial recurso para sustentar futura exploração lunar
O Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), maior acelerador de partículas do mundo, é religado após 14 meses. O seu objetivo é recriar os instantes posteriores ao Big Bang, o que daria informações-chave sobre a formação do Universo.
Um mapa mais detalhado de Marte mostra redes de vales em torno de seu "Equador" que apontam para a presença de um grande oceano no hemisfério Norte de Marte
O astrônomo polonês Nicolau Copérnico, criador da teoria heliocêntrica será enterrado novamente na catedral de Frombork mais de 400 anos após sua morte.
DESEJO QUE EM 2010 CONTINUEMOS JUNTOS PARA NOVAS E EMOCIONATES AVENTURAS ALÉM DO INFINITO.
O nascer e o pôr-da-Terra só podem ser vistos por sondas ou naves orbitando a Lua. Um astronauta na superfície da Lua não terá esse privilégio, já que ele verá a Terra sempre na mesma posição.
O grande brilho da Terra no céu da Lua impede a visão de qualquer outra estrela, o que explica o céu completamente negro, como aconteceu com as fotos tirados pelos astronautas da missão Apollo.
Desde os tempos mais remotos, contemplar o firmamento tem fascinado o homem inspirando-o de várias formas. No decorrer dos tempos, nos mais diversos espaços e culturas o céu é a paisagem presente em todas as paisagens, testemunha fiel da história da existência.
Com instrumentos adequados levamos animação cultural às escolas através de observações noturnas favorecendo o conhecimento, a criatividade e estimulando a imaginação através de uma verdadeira aventura pelo céu. São utilizados mapas do céu bem como telescópios e lunetas que permitem observações das crateras da Lua, luas de Júpiter, anéis de Saturno, estrelas duplas, aglomerados de estrelas e nebulosas dependendo do céu da ocasião. Os instrumentos utilizados são: uma luneta de 60mm e um telescópio Schmidt-Cassegrain de 8
A Estação Espacial Internacional (International Space Station, ou simplesmente ISS) — nosso ponto de presença permanente no espaço sideral — é considerada a maior obra de engenharia da história da humanidade. Dezesseis nações, dentre elas o Brasil, trabalham juntas para concluir a mais avançada plataforma de pesquisa espacial já construída.
Encontra-se em órbita em torno da Terra a uma altitude de aproximadamente 360 quilômetros, um tipo de órbita tipicamente designada de órbita terrestre baixa. A órbita da ISS é inclinada 51,6° em relação à linha do Equador e sua altitude é de 402km, por conta disso, a estação pode ser facilmente alcançada por veículos espaciais lançados por todos os países participantes, possibilitando também uma excelente observação da Terra, cobrindo 85% da superfície terrestre e sobrevoando 95% da população mundial.
Por estarmos tão acostumados com ela, não imaginamos como a ISS é verdadeiramente gigantesca.
O mais legal, no entanto, é uma comparação do tamanho da ISS em relação a algumas espaçonaves da ficção científica, como a Colonial Viper Mk1, uma corveta Corelliana, a USS Enterprise NCC-1701-A e a nova Battlestar Galactica.
A ISS está agora mais brilhante do que qualquer estrela no céu que não seja o sol. Ele ultrapassa o brilho de todos os planetas exceto Vênus. Às vezes é excepcional brilho em chamas quando os painéis solares perfeitamente espelho do sol e às vezes é visível em plena luz do dia. Sua velocidade é realmente incrível. Em poucos minutos ela atravessa continentes
O quadro abaixo se trata de um flash gráfico interativo mostrando a linha de tempo para a construção da ISS.
O tamanho relativo de um ônibus espacial à ISS é exagerada pela perspectiva mostrada no quadro fina
CLIQUE NA IMAGEM PARA VER A ANIMAÇÃO
Para saber onde está a Estação Espacial Internacional neste momento:
ACOMPANHE A ISS CLICANDO NA IMAGEM ABAIXO
Para conhecer as tripulações das futuras missões (também chamadas de expedições) da estação, assistirimagens em tempo real e outras informações visite o site da NASA CLICANDO AQUI
A bela Gaia - A Poetic Vision of Earth from Space
Espetacular imagens da terra via satélite
The Known Universe Scientifically Rendered For All to See - American Museum of Natural History
Um passeio pelo universo conhecido. Se estivermos sós será um grande desperdício...
Com o avançado processo de derretimento da calota de gelo no polo Norte, o bondoso Noel está perdendo território.
Se o Paipai Noel está à procura de outra zona com neve para sua oficina, onde constrói os presentes, ele pode se instalar em regiões polares de outro mundo!!
Existem muitos outros territórios frios no Sistema Solar onde ele pode viver. Aqui ficam alguns dos locais mais frios do Sistema Solar:
Marte
O ano passado, a sonda Phoenix da NASA observou neve a caír na região Vastitas Borealis, As trincheiras escavadas pela sonda revelaram gelo subsuperficial. Além da queda de neve, a Phoenix observou a formação de geada na superfície marciana, à medida que o Inverno começava no hemisfério norte - pensa-se que a Phoenix ficou coberta de gelo e de geada, desde que a NASA perdeu contacto com ela em Novembro de 2008.
Titã (satélite de Saturno)
Acredita-se que lagos de metano e etano líquido polvilhem a paisagem desta lua saturniana, num ambiente mais frio que o da Antárctica. Mas apesar do seu estado mais frio, o vento, as chuvas e os processos tectónicos em Titã, Encelado (satélite de Saturno)
Em vez de precipitação à superfície, a gelada lua de Saturno tem geysers de vapor de água que entram em erupção à sua superfície. Há quem afirme que a lua contém uma camada superficial gelada por cima de uma região de água líquida, enquanto outros dizem que é um corpo gelado, composto por gelo e rocha.
Europa (satélite de Júpiter)
A lua de Júpiter, Europa, é também um mundo gelado, que se pensa ter uma camada superficial de água gelada (a uma temperatura de -184º C), com um possível oceano de água líquida por baixo. A sua superfície gelada é adequada para a patinagem no gelo, pois é um dos locais mais lisos do Sistema Solar, marcado por algumas falhas e riscas, mas com relativamente poucas crateras.
Cometas
Se o trenó não for suficiente, o Papai Noel pode pegar carona num cometa. Estes corpos do Sistema Solar são coleções de poeira, água gelada e bocados de rocha. Estas "bolas de neve sujas", são oriundas dos limites mais longínquos do Sistema Solar - a Cintura de Kuiper e a Nuvem de Oort. Desenvolvem as suas caudas quando a sua órbita os aproxima do Sol e os materiais voláteis se vaporizam.
Urano
O sétimo planeta a contar do Sol e um dos quatro gigantes gasosos do Sistema Solar. A atmosfera de Urano - composta por hidrogénio, hélio, água, gelo de amónia e metano - é a mais fria de todas as atmosferas do Sistema Solar, com uma temperatura mínima de -224º C.
Plutão
No início deste ano, os cientistas determinaram que a atmosfera de Plutão é mais quente do que se pensava, "quente" sendo um termo relativo. O "ar" por cima da superfície do planeta anão mede ainda -180º C, enquanto a sua superfície -220º C.
O próprio espaço
Embora todos estes mundos acima sejam muito mais frios que qualquer local na Terra, um dos locais mais frios do espaço é ele próprio. A radiação cósmica do Universo tem uma temperatura de -270º C. É melhor o Pai Noel instalar um aquecedor no seu trenó.
Crateras polares na Lua
Paradoxalmente, o lugar (natural) mais frio do Sistema Solar fica muito mais perto do Sol. Em Setembro, a Lunar Reconnaissance Orbiter da NASA registou a temperatura das crateras à sombra no pólo sul da Lua Os instrumentos da LRO descobriram que as crateras tinham uma temperatura de -238º - mais frias, até, que a superfície de Plutão. Papai Noel, é melhor levar consigo uns cobertores
Nas várias noites em que olhamos para o céu à noite, e mais especificamente para a Lua, notamos que ela muda constantemente de aparência ao longo do mês. Às vezes ela aparece cheia, outras vezes com a metade iluminada e outras ainda como um simples filete de luz.
FASES DA LUA
O ciclo lunar tem quatro fases principais:
LUA NOVA
É quando a face da Lua iluminada pelo Sol não pode ser vista da Terra.
Como a Lua está na mesma direção que o Sol, ela nasce e se põe junto com ele.
LUA QUARTO CRESCENTE
Daqui da Terra podemos ver metade da região da Lua que está refletindo a luz do Sol.
Nessa fase, a forma da Lua vista da Terra é diferente nos dois hemisférios. No Hemisfério Norte, a Lua parece com a letra D. No Hemisfério Sul, é o inverso, tem a forma da letra C. É claro que isso é apenas uma forma de identificar a Lua nessa fase. Existem também situações comuns em que ela não se parece com a letra C aqui no hemisfério Sul.
LUA CHEIA
Nessa fase, vemos num círculo toda a face da Lua que está iluminada pelo Sol.
Como a Lua Cheia nasce aproximadamente às 18 horas e se põe no dia seguinte às 6 da manhã, podemos ver a Lua durante toda a noite.
LUA QUARTO MINGUANTE
Como na fase Quarto Crescente, vemos metade da face iluminada da Lua. Só que agora as formas da Lua vistas em cada hemisfério se invertem: no Hemisfério Sul ela surge em forma de D; no Hemisfério Norte, em forma de C. Mas o formato dessas "letras" não é fixo, assim como na fase crescente.
Fase: de um objeto astronômico corresponde ao aspecto que apresenta um astro sem luz própria, planeta ou satélite, de acordo com as condições de iluminação solar vistas de um ponto qualquer de observação, por exemplo da Terra ou de uma nave espacial.
Para Celebrar o Ano Internacional da Astronomia, foi lançado em rede mundial o filme e livro "The Eyes on the Skies" (De Olho no Céu) produzido em padrão DVD e formato Blu-ray, gratuitamente disponível para uso de redes de TV, educadores, professores, escolas, centros de ciências, planetários, astrônomos amadores, apaixonados afins, etc.
Algumas páginas de cada capítulo e um capítulo inteiro do livro podem ser vistos no site: http://www.astronomy2009.org/ (em inglês)
O filme pode ser copiado da Internet em vários formatos diferentes no site:
http://www.eyesontheskies.org/movie.php
Ele explora as muitas facetas do telescópio — seu desenvolvimento histórico, a sua importância científica, as tecnológicas e também as pessoas por trás desta importante invenção, seus triunfos e suas dificuldades tecnológicas. Ele é apresentado pelo Dr. Joe Liske, um astrônomo profissional do Observatório Meridional Europeu (ESO, European Southern Observatory, localizado no Chile e distribuidor do vídeo da Hubblecast. A ESO possui em seu site: http://www.eso.org/ na seção Multimídia vários filmes para download sobre Astronomia.
Características técnicas
Foi produzido em Full-HD 1080p, também disponível em DVD padrão e formato Blu-ray. Dura 60 minutos, com texto narrado, comentários de especialistas e possui vários elementos visuais: animações, simulações computadorizadas, resultados científicos, observações de observatórios.
Trilha sonora: Movetwo ( http://www.movetwo.de/ )
Produção: ESA/Hubble (produtora do filme Hubble: 15 Anos de Descoberta)
Direção: Lars Lindberg Christensen
Imagem: Martin Kornmesser
Escrito por Govert Schilling e Lars Lindberg Christensen
Apresentador: "Dr. J" (Dr. Joe Liske da ESO, apresentador dos vídeos Hubblecast
Narração: inglês, alemão e chinês (apenas blu-ray) com legendas em 23 diferentes línguas, incluindo Português e Português–Brasil.
As legendas podem ser copiadas em: http://www.eso.org/~lchriste/trans/eyes/subtitles
Organização temática em “capítulos”
O filme é dividido em 7 temas principais, o que permite explorar os 400 anos por etapas, integrando o vídeo a outras atividades que auxiliem a compreensão dos conceitos e idéias envolvidos.
1. Novas Visões do Céu
2. Maior é Melhor
3. Tecnologia de Resgate
4. Da Prata ao Silício
5. Vendo o Invisível
6. Além da Terra
7. Qual o próximo passo?
Uma versão em português pode ser obtida utilizando-se o arquivo das legendas em português indicadas acima, copiando seu conteúdo para um editor de textos.
Astrônomos de Harvard anunciam a descoberta de um planeta gigante fora do nosso Sistema Solar com uma massa seis vezes maior que a da Terra ficando, em termos de tamanho, entre o nosso planeta e os gigantes gelados do Sistema Solar, Urano e Netuno. Sua superfície é coberta por 75% de água, além de uma atmosfera gasosa. A "Super-Terra", como está sendo chamado o planeta batizado de GJ 1214b, está a 42 anos-luz de distância e em outro sistema solar. Sua descoberta abre novas perspectivas na procura de mundos habitáveis.
GJ 1214b tem uma órbita de 38 horas em torno de uma estrela pequena e fraca, com cerca de um quinto do tamanho do Sol. A temperatura do novo planeta, no entanto, é muito alta para abrigar formas de vida como as terrestres, já que os cientistas calculam que ela gira entre 120 e 280 graus Celsius.
A maior semelhança com a Terra está na densidade, apontam os cientistas. As descobertas até agora sugerem que o planeta recém descoberto é composto por cerca de três quartos de água e gelo e um quarto de rocha. "Apesar de sua temperatura alta, este parece ser um mundo de água", disse Zachory Berta, estudante que primeiro identificou indicações da presença do planeta.
A descoberta foi feita graças ao espectrógrafo Harps, montado no telescópio de 3.6 metros do Observatório Europeu do Sul em La Silla, no Chile.
Um satélite da Nasa projetado para desvendar segredos do espaço foi lançado da Califórnia nesta segunda-feira.
A missão de US$ 320 milhões, o equivalente a R$ 563 milhões, tem como objetivo descobrir novos corpos celestes usando raios infravermelhos.
Olhando o céu desta maneira, seria possível revelar estrelas e galáxias nunca vistas antes.
O satélite batizado de Wise também deve ser usado como parte do Sistema de Defesa do Planeta.
Ele vai detectar asteroides e cometas próximos à Terra, o que poderia ajudar a descobrir se algum deles está vindo em direção ao planeta.
O objetivo final do programa é fazer uma varredura sistemática do céu para ajudar os cientistas a descobrir mais sobre a evolução do universo.
Amantes da astronomia observaram, na noite neste domingo, a chuva de meteoros Geminids, que ocorre anualmente.
Astrônomos diziam que, este ano, por causa da coincidência com a proximidade da Lua Nova, o fenômeno teria melhor visibilidade.
Na Grã-Bretanha, os meteoros começaram a ser vistos por volta das 20h (hora local, 18h em Brasília), mas o ápice ocorreu após as 22h (hora local, 20h em Brasília). Segundo Robert Massey, do Observatório Real em Greenwich, seria possível avistar até cem meteoros por hora.
De acordo com especialistas, no Brasil o fenômeno terá seu pico entre as 23h deste domingo e as 4h da segunda-feira (hora de Brasília), mas sua visibilidade será baixa.
As chuvas de meteoros ocorrem quando a Terra atravessa uma "nuvem" de poeira deixada por cometas que passaram perto do Sol.
O calor solar derrete parte do cometa, liberando fragmentos.
Há mais ou menos 2000 anos atrás, tres reis magos vindos do leste seguiam uma magnífica estrela cintilante, cujo brilho dominava o céu.
O evento celeste que os guiava era o sinal que anunciava o nascimento de um rei: o menino Jesus.
Desde os tempos mais remotos, quando gente ainda nem era gente, o céu já representava a escrita dos deuses. Os fenômenos do céu podiam significar um sinal bom ou ruim, dependendo do humor deles...
Mas, que estrela era aquela que se deslocava no céus? Sabe-se que estrelas não andam. Não literalmente.
Então, astrônomos curiosos que deixaram suas marcas no decorrer da história fizeram a pergunta: que tipo de fenômeno astronômico poderia ter causado tão brilhante e misteriosa aparição?
A citação da estrela aparece somente no evangelho de são Matheus, e Herodes, nem conseguiu ver o sinal, pois perguntou aos sábios reis quando ela havia surgido e onde se encontrava.
A primeira explicação astronómica que se procurou dar para a "Estrela de Belém" foi que teria sido um cometa. Astrônomos do Século XVI propuseram o cometa Halley como a "Estrela de Belém". Hoje sabemos que o Cometa Halley apareceu no ano 12 a.C.; muito cedo para estar associado ao nascimento de Jesus. E nenhum dos cometas conhecidos, segundo os dados hoje catalogados, passou na Judeia capaz de ser visto a olho nu, entre 7 a.C. e 1 d.C..
Astrónomos chineses, entretanto, registraram uma "nova estrela" na Constelação de Capricórnio, no ano 5 a.C. Essa "nova estrela" poderia ser um cometa ou uma estrela "explodindo", uma vez que os registos não nos dizem se essa nova estrela se movimentava em relação às estrelas de fundo. Ao fenómeno de "explosão de uma estrela" os astrónomos chamaram de "supernovas".
No ano 7 a.C., houve uma tripla conjunção planetária entre Júpiter e Saturno. Esses planetas se aproximaram no céu (mas não o bastante para serem confundidos como um único objecto), na Constelação de Peixes, nos meses de Maio, Setembro e Dezembro. Aqueles que acreditam ser essa tripla conjunção a "Estrela de Belém", argumentam que os magos viram a 1.ª conjunção em Maio, e iniciaram a jornada. Durante a 2.ª conjunção, em Setembro, chegaram a Jerusalém e durante a 3.ª conjunção, em Dezembro, chegaram a Belém. Em Fevereiro de 6 a.C., houve uma grande aproximação (quase uma conjunção planetária) entre Júpiter, Saturno e Marte - também na Constelação de Peixes......
O casamento celeste deu origem ao nascimento do Menino-Deus.
Começou dia 07/12 o período da chuva de meteoros Geminídeos, com máximo previsto para a madrugada de 13 p/ 14 de dezembro.
A previsão para a madrugada do dia 13 para 14/12 é de chuva. De meteoros! Da meia-noite até o nascer do sol, cerca de 80 "estrelas cadentes" (como são popularmente conhecidos) devem entrar na atmosfera da Terra a cada hora, deixando brilhantes traços luminosos no céu. O fenômeno de extrema beleza, que é chamado de chuva de Geminídeos, acontece todos os anos no período de 9 a 19 de dezembro, em conseqüência da passagem do asteróide Phaethon pela Terra.
Os meteoros são fenômenos associados à entrada na atmosfera terrestre de pequenas partículas sólidas vindas do espaço. No caso dos geminídeos, fragmentos trazidos pelo asteróide Phaethon. Essas partículas se incendeiam, por atrito, ao entrar na atmosfera, deixando um rastro de luz no céu.
Os interessados em observar a chuva de meteoros devem procurar locais pouco iluminados e sem obstáculos à visão, como árvores e prédios. As praias são boas opções, assim como os terraços de edifícios altos. Visível a olho nu, a chuva de meteoros só exige do seu espectador um pouco de paciência.
Os geminídeos, como sugere o nome, surgem da Constelação de Gêmeos, que fica a nordeste das Três Marias. Para os menos íntimos dos astros, uma dica para não perder o fenômeno é olhar para o céu na direção de onde o Sol se põe.
(GOA) Próximo a capital da Africa do Sul, Johannesburgo, um meteoro explodiu e câmeras de segurança captaram, dia 21 de novembro, o belo fenômeno. Por instantes, todo o céu foi iluminado como se fosse a luz do dia.
Quedas e explosões de meteoros acontecem a todo o tempo, mas a maior parte não é avistada: ocorre sobre os oceanos, ocorre durante o dia (quando a luz do Sol encobre o fenômeno) ou ocorre quando ninguém está olhando, pois poucos meteoros são tão luminosos e chamam tanto a atenção como este.
METEORO ILUMINA OESTE DOS EUA
(BBC / Terra) Um meteoro iluminou partes do céu no Estado americano de Utah, no oeste dos Estados Unidos na última quarta-feira. As imagens foram capturadas por câmeras de segurança do lado de fora do observatório Milford, da Universidade de Utah, e mostram o momento em que o meteoro passou.
"O meteoro entrou na atmosfera da Terra e estava provavelmente a 160 km do solo," disse Seth Jarvis, diretor do Clark Planetarium em Salt Lake City, capital de Utah.
"É quase certo que ele tenha se despedaçado antes de atingir o solo." Cientistas usarão as imagens para estimar o tamanho e a trajetória do meteoro.
O que vem primeiro, os buracos negros "supermassivos" que devoram matéria freneticamente, ou as enormes galáxias nas quais eles residem? Um novo cenário surgiu de um conjunto recente de observações feitas de um buraco negro sem "casa": os buracos negros podem “construir” a sua própria galáxia hospedeira. Este pode bem ser o elo perdido, há muito procurado pelos astrônomos, que explica por que as massas dos buracos negros são maiores em galáxias que contêm maior número de estrelas.
Saber quem vem primeiro, a galáxia ou o seu buraco negro, é um dos assuntos mais debatidos pelos cientistas na astrofísica moderna, segundo o astrônomo David Elbaz, principal autor do estudo feito com o quasar HE0450-2958, a cerca de cinco bilhões de anos-luz de distância. Esse objeto peculiar, segundo os pesquisadores, não tem uma galáxia hospedeira.
Até agora se especulava que a galáxia hospedeira do quasar estaria escondida por trás de grandes quantidades de poeira, e por isso os astrônomos utilizaram um instrumento de infravermelho do telescópio VLT (Very Large Telescope), do Observatório Europeu do Sul.
Segundo Knud Jahnke, que liderou as observações feitas no VLT, não foi encontrada nenhuma poeira. No entanto, foi detectado que uma galáxia sem relação aparente, situada ao lado do quasar, produz estrelas a uma taxa elevadíssima, o equivalente a cerca de 350 Sóis por ano.
Observações anteriores já tinham mostrado que essa galáxia tem sido alvejada: o quasar vizinho liberta um jato de partículas altamente energéticas em sua direção, acompanhado por uma corrente de gás que se move a alta velocidade.
Concepção artísitica
Essa injeção de matéria e energia na galáxia indica que o próprio quasar está induzindo a formação de estrelas e, portanto, está criando sua própria galáxia hospedeira.
A observação sugere que as galáxias se desenvolvem a partir de nuvens de gás atingidas por jatos energéticos vindos de quasares. “Os dois objetos estão destinados a colidir e fundir-se no futuro”, diz Elbaz. “Embora o quasar ainda se encontre 'nu', ele será 'vestido' quando se fundir com sua companheira rica em estrelas. Assim, passará finalmente residir no interior de uma galáxia hospedeira, como todos os outros quasares.”
Agora, a equipe pretende pesquisar objetos similares em outros sistemas. *Com informações do Observatório Europeu do Sul
Nota: Quasar: Um quasar (abreviação de quasi-stellar radio source, ou fonte de rádio quase-estelar) é um objeto astronômico distante e poderosamente energético com um núcleo galáctico ativo, de tamanho maior que o de uma estrela, porém menor do que o mínimo para ser considerado uma galáxia. Quasares foram primeiramente identificados como fontes de energia eletromagnética (incluindo ondas de rádio e luz visíveNão se encontram quasares em nosso sistema solar. Existem evidências de que os quasares se afastam da Via Láctea e que podem expelir parte de sua massa em jatos (formados por partículas de alta energia) de velocidade próxima a da luz. Só foi possível perceber sua existência porque eles emitem ondas de rádio captáveis por nossos radiotelescópios.
O mistério de onde veio a água da Lua pode em breve ser resolvido. As evidências da missão LCROSS da NASA sugerem que muita foi entregue por cometas em vez de se ter formado à superfície através de uma interacção com o vento solar.
Em Outubro, dois objectos colidiram com a Lua - um estágio de foguetão e poucos minutos depois, a própria sonda LCROSS - numa cratera perto do pólo sul da Lua. A sonda capturou imagens e obteve dados espectográficos do detrito lunar expelidos pelo impacto do foguetão, descobrindo que continha inequívocos sinais de água
As missões anteriores também tinham descoberto pistas de água lunar mas a sua fonte não era clara. Uma teoria afirma que se forma quando os átomos de hidrogénio no vento solar se ligam com os átomos de oxigénio no solo lunar, criando hidróxilo e água.
Mas agora, as evidências tendem a favor de uma explicação alternativa - impactos de cometa. Os dados foram discutidos esta semana na reunião do Grupo de Análise de Exploração Lunar, um encontro de 160 cientistas em Houston, Texas, EUA.
Mas os cometas, que se pensa serem os responsáveis por muitas das cicatrizes de impacto na Lua, são "bolas de neve suja" que se sabe conterem compostos voláteis como o metano. "Se conseguirmos descobrir a fonte da água [na Lua], isso poderá dizer-nos muito mais acerca da história da Lua durante o último par de mil milhões de anos," diz Larry Taylor da Universidade do Tennessee.
Os membros da equipa LCROSS estão ainda a analisar os dados, mas os cálculos sugerem que a concentração de água é maior. "Os dados são consistentes com um conteúdo total de hidrogénio na ordem de alguns percento," disse Colaprete.
Para lá da sua ligação com os cometas, os elementos voláteis geraram excitação na reunião devido ao seu valor como recurso para o voo espacial. Apesar da água ser importante para sobreviver na Lua, é o hidrogénio na água que pode ser usado como combustível para foguetões.
A possibilidade de descobrir compostos como etanol e metano, que podem ser usados directamente como combustível, torna ainda mais doce a questão económica do ser humano regressar à Lua. "A LCROSS deu-nos o nosso bilhete de volta à Lua," acrescenta Noah Petro do Centro Aeroespacial Goddard da NASA em Greenbelt, Maryland, EUA.
Aconteceu no dia 26 de novembro último, no Colégio Objetivo de Campinas a premiação do OBA - Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. Todos os alunos que participaram das provas receberam certificados e os que obtiveram melhor desempenho receberam medalhas enviadas pela Sociedade Brasileira de Astronomia e Agência Espacial Brasielira.
A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica ocorre anualmente em âmbito nacional. Este ano foram 870 mil participantes, dentre eles 4 alunos do Colégio Objetivo receberam medalhas de bronze e prata.
A entrega das medalhas foi feita com uma grande festa dando encerramento às atividade de Astronomia do ano de 2009 realizadas por mim - Marjory!!.
Essa conquista é fruto de muita dedicação! Parabéns aos meus queridos alunos!!!
O dia 2 de dezembro, data de nascimento do imperador do Brasil, D. Pedro II, foi escolhido DIA DA ASTRONOMIA em sua homenagem, pois ele era astrônomo amador.
A Astronomia é a porta para a aventura da existêncisa. É através da Astronomia que buscamos a chave que dá acesso aos mistérios do tempo pois o céu é testemunha de toda a história da existência.
Observar o céu estrelado tem sido muito mais que uma fonte de inspiração para o ser humano.Tem sido fonte da ampliação dos horizontes humanos e de muitas respostas.
Além do mais, inspira romantismo, aventuras siderais através de filmes, teatros e livros envolvendo arte, cultura, lazer e conheciemtno.
Garanto á vocês queridos amigos, que não há ciência mais prazerosa e instrutiva que a linda Astronomia pois além de envolvente é apaixonante.
Parabéns a todos os Astrônomos, amadores ou não, pela coragem de desbravar o Universo como navegantes aventureiros do conhecimento e da verdade.
Como você sabe, a esfera celeste (superfície imaginária na qual parecem estar “fixadas” todas as estrelas) tem um comportamento extremamente regular em seu aparente giro diário ao redor do eixo da Terra. Observando essa regularidade do aparente movimento da esfera celeste é possível construir um relógio estelar e nos orientarmos no tempo através das estrelas.
Como a esfera celeste realiza um movimento aparente de rotação ao redor da Terra e gasta 24 horas para dar uma volta completa, então, dividindo os 360 graus do círculo por 24 horas obtemos 15 graus para cada hora (sideral), que em boa aproximação aqui pode valer como a hora (média) dos relógios de pulso. Ou seja, a esfera celeste (ou o céu) “gira” 15 graus a cada hora ao redor da Terra.
Nosso relógio estelar será bem simples, pois terá só um ponteiro e somente as linhas das horas inteiras e das meias horas, ou seja, ele não vai marcar minutos e segundos.
Conclusão: Nesse experimento os alunos aprenderam como observar as horas a partir do Cruzeiro do Sul
A agência espacial americana, Nasa, lançou na internet um jogo (em inglês) que permite ao usuário se divertir e ao mesmo tempo ajudar a consolidar o conhecimento sobre Marte, explorando centenas de milhares de imagens enviadas do Planeta Vermelho à Terra ao longo de quase 50 anos.
Em um dos jogos, que está online no site Be A Martian (http://beamartian.jpl.nasa.gov/welcome) - literalmente, "Seja Um Marciano" -, os participantes ganham pontos por ajudar a agência espacial a examinar e organizar as imagens para criar um mapa mais completo do planeta.
A ideia é que as pessoas mapeiem Marte da mesma maneira que cartógrafos faziam com a Terra no passado.
Uma mistura de realidade e passatempo, o site traz sessões mais sérias (nas quais se pode ajudar a montar mapas e contar crateras em inúmeras fotos tiradas da superfície do planeta), e partes que lembram uma rede social.
Por exemplo, você pode se cadastrar e escolher um apelido pelo qual será conhecido na comunidade marciana. Além disso, há nove avatares de robôs que representarão você na Marte virtual da página – três de cada categoria: voadores, saltadores e multi-patas.
O site também tem características de game, já que você ganha pontos e reconhecimento por tarefas completadas – por exemplo, contar corretamente e medir as crateras de uma foto.
Clique na imagem para conhecer o jogo (em inglês)
O “Be a martian” convida os usuários a se tornarem cidadãos de Marte e ajudarem a NASA no reconhecimento da superfície do planeta
Literalmente, existe uma única resposta possível: o Universo é infinito e, portanto, não pode ser medido. Entretanto, dentro das fronteiras do conhecimento atual sobre o Universo, podemos apresentar, para uma percepção mais ampla, alguns conceitos não usuais em nosso dia a dia.
Quando se fala em distâncias, pensamos logo no metro e no quilometro. No caso do Universo, veremos que estas unidades não são convenientes. Os números são muito grandes e, mesmo em notação científica, a percepção da real dimensão das coisas fica desconfortável. A solução é definirmos uma nova escala para distâncias. Vamos começar nosso passeio pelo Espaço usando as unidades convencionais de medida.
Inicialmente, vamos visitar nosso satélite natural, a Lua. Faremos a viagem em um moderno ônibus espacial capaz de atingir a marca de 5000 km/h.
A distância Terra-Lua é de aproximadamente 384 000 km. Deste modo, nossa viagem levaria 3 dias e 5 horas. Chegando na Lua é natural que você faça uma ligação para casa avisando que fez boa viagem. Você notará algo estranho na ligação: há um pequeno atraso de 2,5 segundos entre a sua voz e a voz da pessoa no outro lado da linha. Não se preocupe. Não é defeito do aparelho.
A explicação é simples. O sinal de microondas emitido por seu telefone é um sinal eletromagnético como a luz. A radiação eletromagnética viaja pelo espaço a uma velocidade máxima de aproximadamente 300.000 km/s. Quando você fala ao telefone na Lua, sua voz leva um pouco mais que 1 segundo para chegar a Terra e a resposta leva o mesmo tempo para chegar até você.
Vamos imaginar agora que após passar alguns dias na Lua, você decida ir para Plutão, o planeta anão mais afastado do sistema Solar. Na melhor situação, a distância Lua-Plutão é de cerca de 5.760.000.000 km. Deste modo, nosso ônibus espacial levaria mais de 130 anos para chegar lá. Obviamente, você morreria antes de completar a viagem.
Como a viagem é impossível, suponha que você decida telefonar para um amigo Plutoniano que conheceu na Internet. Você precisaria esperar cerca de 5h20 para que seu sinal de voz chegue a Plutão e mais 5h20 para receber a resposta. Como você pode ver as coisas estão complicadas. Nós só conseguimos perceber o real significado da distância quando calculamos o tempo de uma viagem hipotética ou o tempo de uma chamada telefônica.
Para superar esta dificuldade, foi definida uma unidade de medida chamada UA - Unidade Astronômica. Esta unidade corresponde à distância Terra-Sol média, quer dizer, 149.600.000 km. Vemos que além do conforto, conseguimos perceber melhor as distâncias relativas no sistema solar. A ilustração seguinte mostra o tamanho relativo dos planetas comparados com o Sol. As distâncias relativas estão fora de escala.
Cortesia: NASA
É fácil perceber que em termos de unidades Astrômicas (UA), temos uma idéia muito melhor das distâncias relativas dos planetas.
O céu sempre foi uma atração especial para o homem. Desde os primórdios da raça humana, o Sol, a Lua e os demais astros visíveis exerceram enorme fascínio sobre nós. Eram Deuses. Causavam medo e ao mesmo tempo admiração. Entretanto, a regularidade dos dias, das fases Lunares e a posição das demais estrelas no céu foram, ao longo do tempo, gradualmente sendo assimiladas e registradas. Isto faz da Astronomia a mais antiga das ciências.
Acredita-se que as primeiras observações sistemáticas foram feitas pelos Egípcios, Chineses e Babilônios que todavia não chegaram a interpretá-las. Foi Tales de Mileto (640 – 560 A.C.), o primeiro dos grandes filósofos gregos, quem deu início às observações astronômicas científicas.
Nosso Sol, fonte primária da vida na Terra, como qualquer outra estrela, possui um ciclo de vida.
O Sistema Solar nasceu à cerca de quatro bilhões de anos atrás. Uma estrela nada mais é que uma enorme concentração de hidrogênio e helio que se juntou devido à atração gravitacional. Uma vez formada, a estrela passa sua vida lutando contra o próprio gigantismo. A enorme quantidade de matéria tende a implodí-la devido à gravidade. No seu interior a pressão é tamanha que eleva a temperatura a milhões de graus Celsius.
Nestas condições ocorre a fusão termonuclear do hidrogênio em helio. É esta energia liberada que consegue equilibrar a enorme atração gravitacional.
Mas nosso Sol não é constituído somente de hidrogênio e hélio. Análises da radiação solar indicam a presença de elementos mais pesados que o ferro. O Universo, na sua totalidade, é consitituído basicamente de hidrogênio e hélio. A existência de elementos mais pesados no Sol deve-se ao fato de que o mesmo é uma estrela de segunda geração, ou seja, a nuvem gasosa que se condensou dando origem ao Astro-Rei e seus planetas advém de uma estrela anterior que, no fim de seu ciclo, explodiu (Supernova).
Propriedade do Sol Valor numérico
Idade 4.500.000.000 de anos
Distância média da Terra 150.000.000 km (1 UA - unidade astronômica)
Período de rotação 26,8 dias
Diâmetro 1.391.900 km (109 vezes o da Terra)
Massa ( = 99,86% de todo o Sistema Solar) 1,99 x 1030 kg (333.400 vezes a da Terra)
Composição Hidrogênio = 71% ,Helio = 26,5% e outros = 2,5%
Temperatura superficial 5.770K (5.497oC)
Apesar destes números impressionantes, nosso Sol é apenas uma estrela de quinta grandeza. Depois do Sol, a estrela mais próxima da Terra é Alfa Centauri, distante cerca de 40.700.000.000.000 km (40 trilhões e 700 bilhões de km). Em termos de unidades Astronômicas, equivale a mais de 272.000 UA.
Para essas distâncias interestelares, os astrônomos resolveram definir uma outra unidade mais conveniente que a UA. Esta nova unidade chama-se ANO-LUZ e corresponde à distância que a luz (radiação eletromagnética) percorre em um ano. Essa distância equivale a cerca de 9,46x1012 km. Nestes termos, a distância Terra - Alfa Centauri é 4,3 anos-luz. Isto nos dá uma idéia bem melhor das distância interestelares.
Uma consequência interessante da enorme distância que nos separa de outros sistemas estelares, é a informação que temos sobre os mesmos. No caso de Alfa Centauri, o que vemos através dos telescópios, diz respeito ao que era a estrela a 4 anos e 3 meses atrás. Se por ventura Alfa Centauro explodir hoje, só ficaremos sabendo daqui a 4 anos e 3 meses (tempo que o clarão da explosão vai levar para chegar aqui). Por outro lado, comparado com a idade das estrelas, esses 4 anos e 3 meses são menos do que uma minúscula fração de segundo.
Nossa estrela mãe, o Sol, e sua vizinha mais próxima, Alfa Centauri, fazem parte de um conjunto de cerca de 1 bilhão de outras estrelas que formam a nossa Galáxia, a Via-Láctea.
Em uma noite de céu limpo e em um local afastado das luzes da cidade, podemos ver uma faixa luminosa no céu. Esta faixa de luz difusa pode ser vista de qualquer local da Terra e em qualquer época do ano. Até a invenção do telescópio ninguém sabia o que significava essa faixa leitosa ou Via-Láctea ("Milky Way" em inglês). Foi só há cerca de 300 anos que os primeiros telescópico revelaram que essa faixa era composta de estrelas. Há 70 anos, telescópios mais poderosos fizeram uma revelação mais surpreendente ainda. A Via-Láctea é apenas uma dentre milhões e milhões de outras galáxias.
Via-Láctea é uma galáxia espiral. O nosso Sistema Solar acha-se afastado cerca de 40.000 anos-luz do centro da Via-Láctea que mede cerca de 100.000 anos-luz de diâmetro. Em outros termos, nós nos encontramos na periferia da Via-Láctea.
A galáxia de Andrômeda é a mais próxima da Via-Láctea. Acredita-se que a Via-Láctea seja muito parecida com Andrômeda. Juntas, estas duas galáxias fazem parte de um grupo com várias outras galáxias, chamado Grupo Local de Galáxias.
Andrômeda está tão longe que sua luz leva mais de 2 milhões de anos para chegar até nós, ou seja, a foto que vemos acima, corresponde ao que era Andrômeda a 2 milhões de anos atrás. Entretanto, mesmo 2 milhões de anos não é grande coisa comparado com a idade do Universo.
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Do que vimos acima, fica clara nossa posição insignificante. Desde 1543 quando Nicolau Copérnico mostrou que não éramos o centro do sistema Solar, nossa posição no Universo vem se revelando cada vez menos importante. Um pouco mais tarde, Isaac Newton foi um dos primeiros a afirmar que as estrelas são Sois como o nosso. Atualmente, sabe-se que o Sol não passa de uma estrela de quinta grandeza, a meio caminho entre o centro e a extremidade da Via Láctea, que também não passa de uma modesta Galáxia em meio à bilhões de outras. Algumas teorias mais recentes e ainda precárias, chegam a supor que nosso Universo é apenas um dentre muitos outros possíveis. De qualquer modo, na escala astronômica, somos menos que micróbios amontoados num minúsculo grão de "poeira cósmica".
Terra, nosso grão de "poeira cósmica", provavelmente, o mais belo grão de poeira no Universo próximo.
Existem ainda muitas perguntas e poucos respostas. Será que lograremos um dia vencer as enormes distância que nos separam de outros sistemas estelares? Estaremos sós nessa Imensidão do Universo? Qual a idade do Universo e por quantos anos ainda ele existirá? Ou será que o Universo é eterno, sem começo e sem fim?
A odisséia humana deve prosseguir sem trégua. Entre dúvidas, erros e acertos o homem vai abrindo seu caminho em direção ao infinito.