Átomos pela paz
Astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO) captaram uma imagem espectacular da famosa galáxia Átomos pela Paz (NGC 7252).
Paz é o curioso nome dado a um par de galáxias em fusão, situado a cerca de 220 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Aquário.
Esta imagem, de grande profundidade, foi obtida pelo instrumento Wide Field Imager, montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, situado no Observatório de La Silla, no Chile.
Colisão de galáxias
Uma colisão de galáxias é um dos processos mais importantes na evolução do Universo. O estudo deste fenômeno pode dar pistas importantes sobre a ascendência das galáxias atuais.
Felizmente, tais colisões são processos que duram centenas de milhões de anos, o que dá tempo suficiente aos astrônomos para estudá-los sem pressa.
Na colisão que originou a Átomos pela Paz, o intricado jogo de interações gravitacionais pode ser visto nas formas das caudas produzidas pelas correntes de estrelas, gás e poeira.
A Átomos pela Paz pode bem ser um retrato do nosso futuro e do destino da Via Láctea. Os astrônomos acreditam que, dentro de cerca de três ou quatro bilhões de anos, a Via Láctea irá colidir com Andrômeda.
Por que Átomos pela Paz?
O curioso nome da galáxia tem uma história interessante.
Em Dezembro de 1953, o presidente dos Estados Unidos, Eisenhower, fez um discurso que foi apelidado de Átomos pela Paz. Esse discurso visava promover a energia nuclear para fins pacíficos - um assunto particularmente quente naquele momento.
O discurso e a conferência onde ele foi feito produziram reflexos na comunidade científica, o que levou a que a NGC 7252 fosse batizada de galáxia Átomos pela Paz.
De certo modo, o nome é estranhamente apropriado: a forma curiosa que observamos é o resultado da fusão de duas galáxias, que se unem para produzir algo completamente novo e magnífico, um pouco como acontece na fusão nuclear.
Além disso, as laçadas gigantes observadas na imagem lembram o diagrama dos elétrons em órbita de um núcleo atômico.
Olá, Marjory!
ResponderExcluirDizem que nas prisões, muitos dos projetos de ocupações de trabalhos como: carpintaria, marcenaria, confecções e outros trabalhos manuais, baseia-se no que reza o ditado popular: " cabeça vazia, habitação do diabo"! Então, trabalhando mesmo na cadeia, o apenado tem além da ocupação mental sobre o trabalho que realiza, livrando-o de pensamentos ruins diversos, ainda tem o benefício de algum ganho salarial e redução do tempo da sua pena. Então, por analogia, eu que comparo o ser humano um prisioneiro na Terra, com a condição que um apenado numa prisão por aí, para que se livre dos pensamentos de escravidão, dominação, autodestruição e para diminuir o seu tempo que o amarra aqui no planeta, então... que ele se envolva cada vez mais, no desejo em descobrir, estudar e chegar até lá ( o mais perto que puder), nessas maravilhas de formas e de cores que felizmente, não param de chegar. Espero que essa minha esperança não seja em vão! Obrigado! [1]!!!!!
Querido Francisco, muito interessante sua filosofia... concordo quando diz que somos prisioneiros. A maioria dos seres humanos não tem consciência de sua condição de cativo às coisas pequenas e banais e não consegue enxergar a verdade que o liberta. A liberdade vem somente através do conhecimento. Quando ele abre sua mente ao conhecimento, paradoxalmente abre o Universo diante de si. A esperança nunca é em vão, porém, pode ser utópica. Um forte abraço!
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