Cientistas da NASA encontraram água na superfície da Lua. Mas calma: quando eles dizem água, querem dizer moléculas.
Apesar de não se tratar dos rios, mares e lagos que normalmente a palavra “água” pode evocar na imaginação dos terráqueos, a descoberta é um grande passo para a melhor compreensão da Lua – e quem sabe sua futura exploração como base de lançamentos para outras regiões do Sistema Solar.
Instrumentos a bordo de três naves diferentes revelaram moléculas de água em quantidade bem maior do que o previsto – mas ainda assim, um volume bastante pequeno. Além de H2O, foram encontradas moléculas de hidroxila, compostas de um átomo de oxigênio e outro de hidrogênio.
O mais interessante é que as moléculas de água estão na superfície lunar, interagindo com a poeira e com as pedras. Elas foram encontradas em diversas áreas da região ensolarada da Lua, e sua presença era mais forte quanto maior a latitude.
Apesar da quantidade não ser conhecida com precisão, a NASA afirma que ela não deve ser muita. Para se ter uma ideia, se uma tonelada da camada superficial da Lua fosse recolhida, haveria nela menos de um litro de água.
A descoberta foi anunciada em coletiva de imprensa no dia 24 de setembro deste ano e publicada na revista Science. A confirmação de moléculas de água e de hidroxila a estas concentrações nos pólos lunares levanta novas questões sobre sua origem e seus efeitos - sem falar na importância simbólica do achado: apesar da presença de gelo no satélite natural da Terra já havia sido anunciada em 1998, encontrar água líquida na Lua é quase um Santo Graal para os astrônomos.




















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