“Todo conhecimento começa num sonho.O conhecimento nada mais é quea aventura pelo mar desconhecido, em busca da terra sonhada.Mas sonhar é coisa que não ensina.Brota das profundezas da terra.Como mestre só posso então lhe dizer uma coisa:Conte-me seus sonhos para que sonhemos juntos”.
(Rubem Alves)

31.12.11

RETROSPECTIVA ASTRONOMICA DE 2011

2011 chega ao fim. Este ano ficou marcado por grandes avanços na Ciência, por marcos únicos e incríveis descobertas. Aqui fica um resumo do que mais importante se passou na Astronomia.

Em Março foi anunciada a descoberta do porquê do mínimo solar ter durado tanto tempo: devido às correntes de plasma.
Os astrônomos em agosto também aprenderam a detectar manchas solares antes de serem visíveis ao olho humano, o que poderá prevenir e acautelar astronautas, satélites e rede eléctricas cá na Terra dos males das tempestades solares.

Em Julho, o Ônibus Espacial da NASA, já com 30 anos, termina o seu programa quando o Atlantis aterra, vindo da ISS.
Mas este marco não assinala o fim dos voos tripulados americanos - agora é a vez da corrida espacial privada e futuramente a NASA espera construir a nova geração dos seus veículos espaciais.

Ao fim de seis anos, em Março a sonda MESSENGER da NASA torna-se na primeira a orbitar Mercúrio. Continua a enviar imagens da sua superfície e verdadeiros tesouros sob a forma de novos dados científicos. 

O rover Opportunity da NASA, já com sete anos, finalmente chega à cratera Endeavour, após uma viagem de três anos. Algumas das rochas da cratera foram ensopadas em água e datam da fase mais antiga e molhada da história marciana, há 3,5 mil milhões de anos.
Um rover ainda mais ambicioso, o Curiosity, levantou voo em Novembro e está a caminho do Planeta Vermelho. Irá pesquisar sinais de vida na cratera Gale, que tem sete vezes o tamanho da Endeavour e também contém rochas antigas alteradas por água.
Mas nem todas as missões marcianas tiveram sucesso este ano. Maio ficou marcado pelo fim das tentativas da NASA em comunicar com o rover Spirit, e a sonda Phobos-Grunt da Rússia, com o objectivo de enviar de volta amostras da lua marciana Phobos, ficou presa em órbita terrestre após ter sido lançada em Novembro. Espera-se que caia para a Terra em Janeiro.  Esta imagem a cores do filão mineral chamado "Homestake" foi obtida pela câmara panorâmica no mastro do rover Opportunity. 
Em Agosto foi lançada a sonda Juno, numa viagem de cinco anos até Júpiter. O seu objectivo é estudar a formação do planeta gigante, a quantidade de água presente na sua atmosfera, os seus ventos e o seu campo magnético

Graças à Cassini, Saturno, os seus anéis e as suas luas continuam a ser estudados em grande detalhe. Os cientistas estão particularmente interessados em estudar Encelado devido às suas libertações energéticas.

No que toca a Titã, as suas observações indicam que é mais estranho do que se pensava e que pode muito bem ter um oceano por baixo da superfície.
Também continuaram a estudar a enorme tempestade de Saturno, que aí apareceu em Dezembro de 2010.

A sonda Stardust-NExT da NASA encontrou-se em Fevereiro com o cometa Tempel 1 e capturou imagens de alta resolução deste objecto. Com esta missão "bónus" termina a viagem da sonda que, após 12 anos, esgotou o seu combustível restante.

Em Julho a sonda Dawn reuniu-se com o asteróide Vesta, onde ficará um ano a capturar imagens e a fazer observações científicas do objecto. Em 2012, partirá para o seu segundo alvo, o planeta anão Ceres

Em Julho descobriu-se uma quarta lua em torno do planeta-anão Plutão, com provavelmente menos de 34 km de diâmetro e que deve ter sido formada a partir dos detritos de uma antiga colisão que formou as outras três luas conhecidas de Plutão.

As sondas Voyager continuam a dar que falar após 33 anos no espaço. Em Março a Voyager 1 levou a cabo uma manobra com o objectivo de melhor estudar as correntes de partículas carregadas do Sol, e em Dezembro foi anunciada a descoberta de um tipo de radiação apenas detectável nos confins do Sistema Solar

Graças em grande parte ao Telescópio Kepler e ao instrumento HARPS do ESO, o número de planetas extrasolares este ano disparou em flecha.
Em Janeiro, o Kepler descobre o seu primeiro planeta rochoso, com 1,4 vezes o tamanho da Terra. Em Fevereiro, é anunciada a descoberta de Kepler-11, um dos sistemas estelares mais complexos, com seis planetas confirmados.
Em Dezembro o Kepler confirma o seu primeiro planeta (super-Terra) na zona habitável de uma estrela tipo-Sol. Foram descobertos também os primeiros planetas com o tamanho da Terra em torno de uma estrela tipo-Sol e em torno de uma estrela velha e moribunda. Infelizmente, estes últimos situam-se demasiado perto das estrelas para poderem suportar vida como a conhecemos, mas o Telescópio Kepler da NASA irá continuar a procurar gémeos verdadeiros da Terra que se situam nas hospitaleiras zonas habitáveis.

O Hubble descobriu em Janeiro a mais distante galáxia do Universo conhecido, a 13,2 mil milhões de anos-luz.Em Setembro o mundo da Física foi abalado quando cientistas do CERN descobriram evidências de partículas que podiam viajar mais depressa que a luz. Mas no mês seguinte, o erro foi descoberto. 
A já muito debatida "anomalia Pioneer" foi resolvida em Abril, e por cientistas portugueses.

29.12.11

A natureza sempre desafiou a Humanidade e esta, nunca negou!

Este vídeo é muito bem feito. É uma apresentação da série Planeta Humano da rede BBC. Mostra a incrível relação da humanidade com a natureza.

27.12.11

Nasce uma estrela!!

Nascimento de uma estrela: imagem composta a partir de dados de telescópio de raios-X Chandra (azul) e dos dados do telescópio infravermelho Spitzer (vermelho e laranja). 
A cerca de 4.000 anos luz da Terra mentiras RCW 108, uma região da Via Láctea, onde estrela formação está ativa quando a presença de aglomerados de estrelas jovens azul na imagem. 
Que vemos surgir em amarelo no centro da imagem está profundamente enraizada em uma nuvem de hidrogênio molecular. 
De acordo com dados de vários telescópios, astrônomos determinaram que o nascimento de estrelas nesta região é desencadeada pela proximidade efeito maciço de jovens estrelas.

20.12.11

FOTOGRAFIA - Nuvens de Perseu

Nuvens cósmicas de gás e poeira estão espalhadas por este magnífico panorama, que se prolonga por cerca de 17 graus perto da fronteira sul da heróica constelação de Perseu. A paisagem estelar colaborativa começa com as estrelas azuladas de Perseu à esquerda, mas o olho é atraído para a esplêndida nebulosa avermelhada NGC 1499. Também conhecida como Nebulosa Califórnia, o seu característico brilho do hidrogénio atômico gasoso é alimentado pela radiação ultravioleta oriunda da estrela azulada Xi Persei, imediatamente para a direita da nebulosa. Mais para o lado, estão o intrigante jovem enxame estelar IC 348 e a vizinha Nebulosa do Fantasma Voador para a direita do centro. Ligados por gavinhas escuras e poeirentas nos limites de uma nuvem molecular gigante, outra região de formação activa, NGC 1333, situa-se perto do limite superior direito do largo campo de visão. Brilhando tenuamente, as nuvens de poeira da cena situam-se centenas de anos-luz acima do plano galáctico e reflectem luz estelar da Via Láctea.