“Todo conhecimento começa num sonho.O conhecimento nada mais é quea aventura pelo mar desconhecido, em busca da terra sonhada.Mas sonhar é coisa que não ensina.Brota das profundezas da terra.Como mestre só posso então lhe dizer uma coisa:Conte-me seus sonhos para que sonhemos juntos”.
(Rubem Alves)

26.11.09


Custom Glitter Text

Como você sabe, a esfera celeste (superfície imaginária na qual parecem estar “fixadas” todas as estrelas) tem um comportamento extremamente regular em seu aparente giro diário ao redor do eixo da Terra. Observando essa regularidade do aparente movimento da esfera celeste é possível construir um relógio estelar e nos orientarmos no tempo através das estrelas.

Como a esfera celeste realiza um movimento aparente de rotação ao redor da Terra e gasta 24 horas para dar uma volta completa, então, dividindo os 360 graus do círculo por 24 horas obtemos 15 graus para cada hora (sideral), que em boa aproximação aqui pode valer como a hora (média) dos relógios de pulso. Ou seja, a esfera celeste (ou o céu) “gira” 15 graus a cada hora ao redor da Terra.
Nosso relógio estelar será bem simples, pois terá só um ponteiro e somente as linhas das horas inteiras e das meias horas, ou seja, ele não vai marcar minutos e segundos.
Conclusão: Nesse experimento os alunos aprenderam como observar as horas a partir do Cruzeiro do Sul


25.11.09

"Seja Um Marciano"

A agência espacial americana, Nasa, lançou na internet um jogo (em inglês) que permite ao usuário se divertir e ao mesmo tempo ajudar a consolidar o conhecimento sobre Marte, explorando centenas de milhares de imagens enviadas do Planeta Vermelho à Terra ao longo de quase 50 anos.
Em um dos jogos, que está online no site Be A Martian (http://beamartian.jpl.nasa.gov/welcome) - literalmente, "Seja Um Marciano" -, os participantes ganham pontos por ajudar a agência espacial a examinar e organizar as imagens para criar um mapa mais completo do planeta.

A ideia é que as pessoas mapeiem Marte da mesma maneira que cartógrafos faziam com a Terra no passado.
Uma mistura de realidade e passatempo, o site traz sessões mais sérias (nas quais se pode ajudar a montar mapas e contar crateras em inúmeras fotos tiradas da superfície do planeta), e partes que lembram uma rede social.
Por exemplo, você pode se cadastrar e escolher um apelido pelo qual será conhecido na comunidade marciana. Além disso, há nove avatares de robôs que representarão você na Marte virtual da página – três de cada categoria: voadores, saltadores e multi-patas.
O site também tem características de game, já que você ganha pontos e reconhecimento por tarefas completadas – por exemplo, contar corretamente e medir as crateras de uma foto.

Clique na imagem para conhecer o jogo (em inglês)
O “Be a martian” convida os usuários a se tornarem cidadãos de Marte e ajudarem a NASA no reconhecimento da superfície do planeta

20.11.09

Dimensões do Universo

Qual é o tamanho do Universo?

Literalmente, existe uma única resposta possível: o Universo é infinito e, portanto, não pode ser medido. Entretanto, dentro das fronteiras do conhecimento atual sobre o Universo, podemos apresentar, para uma percepção mais ampla, alguns conceitos não usuais em nosso dia a dia.
Quando se fala em distâncias, pensamos logo no metro e no quilometro. No caso do Universo, veremos que estas unidades não são convenientes. Os números são muito grandes e, mesmo em notação científica, a percepção da real dimensão das coisas fica desconfortável. A solução é definirmos uma nova escala para distâncias. Vamos começar nosso passeio pelo Espaço usando as unidades convencionais de medida.

Custom Glitter Text
Inicialmente, vamos visitar nosso satélite natural, a Lua. Faremos a viagem em um moderno ônibus espacial capaz de atingir a marca de 5000 km/h.
A distância Terra-Lua é de aproximadamente 384 000 km. Deste modo, nossa viagem levaria  3 dias e 5 horas. Chegando na Lua é natural que você faça uma ligação para casa avisando que fez boa viagem. Você notará algo estranho na ligação: há um pequeno atraso de 2,5 segundos entre a sua voz e a voz da pessoa no outro lado da linha. Não se preocupe. Não é defeito do aparelho.
 A explicação é simples. O sinal de microondas emitido por seu telefone é um sinal eletromagnético como a luz. A radiação eletromagnética viaja pelo espaço a uma velocidade máxima de aproximadamente 300.000 km/s. Quando você fala ao telefone na Lua, sua voz leva um pouco mais que 1 segundo para chegar a Terra e a resposta leva o mesmo tempo para chegar até você.
Vamos imaginar agora que após passar alguns dias na Lua, você decida ir para Plutão, o planeta anão mais afastado do sistema Solar. Na melhor situação, a distância Lua-Plutão é de cerca de 5.760.000.000 km. Deste modo, nosso ônibus espacial levaria mais de 130 anos para chegar lá. Obviamente, você morreria antes de completar a viagem.
Como a viagem é impossível, suponha que você decida telefonar para um amigo Plutoniano que conheceu na Internet. Você precisaria esperar cerca de 5h20 para que seu sinal de voz chegue a Plutão e mais 5h20 para receber a resposta. Como você pode ver as coisas estão complicadas.  Nós só conseguimos perceber o real significado da distância quando calculamos o tempo de uma viagem hipotética ou o tempo de uma chamada telefônica.

Para superar esta dificuldade, foi definida uma unidade de medida chamada UA - Unidade Astronômica. Esta unidade corresponde à distância Terra-Sol média, quer dizer, 149.600.000 km.  Vemos que além do conforto, conseguimos perceber melhor as distâncias relativas no sistema solar. A ilustração seguinte mostra o tamanho relativo dos planetas comparados com o Sol. As distâncias relativas estão fora de escala.

Cortesia: NASA
É fácil perceber que em termos de unidades Astrômicas (UA), temos uma idéia muito melhor das distâncias relativas dos planetas.

Custom Glitter Text
 O céu sempre foi uma atração especial para o homem. Desde os primórdios da raça humana, o Sol, a Lua e os demais astros visíveis exerceram enorme fascínio sobre nós. Eram Deuses. Causavam medo e ao mesmo tempo admiração. Entretanto, a regularidade dos dias, das fases Lunares e a posição das demais estrelas no céu foram, ao longo do tempo, gradualmente sendo assimiladas e registradas. Isto faz da Astronomia a mais antiga das ciências.

Acredita-se que as primeiras observações sistemáticas foram feitas pelos Egípcios, Chineses e Babilônios que todavia não chegaram a interpretá-las. Foi Tales de Mileto (640 – 560 A.C.), o primeiro dos grandes filósofos gregos, quem deu início às observações astronômicas científicas.
Nosso Sol, fonte primária da vida na Terra, como qualquer outra estrela, possui um ciclo de vida.

O Sistema Solar nasceu à cerca de quatro bilhões de anos atrás. Uma estrela nada mais é que uma enorme concentração de hidrogênio e helio que se juntou devido à atração gravitacional. Uma vez formada, a estrela passa sua vida lutando contra o próprio gigantismo. A enorme quantidade de matéria tende a implodí-la devido à gravidade. No seu interior a pressão é tamanha que eleva a temperatura a milhões de graus Celsius.
Nestas condições ocorre a fusão termonuclear do hidrogênio em helio. É esta energia liberada que consegue equilibrar a enorme atração gravitacional.
Mas nosso Sol não é constituído somente de hidrogênio e hélio. Análises da radiação solar indicam a presença de elementos mais pesados que o ferro. O Universo, na sua totalidade, é consitituído basicamente de hidrogênio e hélio. A existência de elementos mais pesados no Sol deve-se ao fato de que o mesmo é uma estrela de segunda geração, ou seja, a nuvem gasosa que se condensou dando origem ao Astro-Rei e seus planetas advém de uma estrela anterior que, no fim de seu ciclo, explodiu (Supernova).
Propriedade do Sol Valor numérico

Idade 4.500.000.000 de anos

Distância média da Terra 150.000.000 km (1 UA - unidade astronômica)

Período de rotação 26,8 dias

Diâmetro 1.391.900 km (109 vezes o da Terra)

Massa ( = 99,86% de todo o Sistema Solar) 1,99 x 1030 kg (333.400 vezes a da Terra)

Composição Hidrogênio = 71% ,Helio = 26,5% e outros = 2,5%

Temperatura superficial 5.770K (5.497oC)

Apesar destes números impressionantes, nosso Sol é apenas uma estrela de quinta grandeza. Depois do Sol, a estrela mais próxima da Terra é Alfa Centauri, distante cerca de 40.700.000.000.000 km (40 trilhões e 700 bilhões de km). Em termos de unidades Astronômicas, equivale a mais de 272.000 UA.
Para essas distâncias interestelares, os astrônomos resolveram definir uma outra unidade mais conveniente que a UA. Esta nova unidade chama-se ANO-LUZ e corresponde à distância que a luz (radiação eletromagnética) percorre em um ano. Essa distância equivale a cerca de 9,46x1012 km. Nestes termos, a distância Terra - Alfa Centauri é 4,3 anos-luz. Isto nos dá uma idéia bem melhor das distância interestelares.
Uma consequência interessante da enorme distância que nos separa de outros sistemas estelares, é a informação que temos sobre os mesmos. No caso de Alfa Centauri, o que vemos através dos telescópios, diz respeito ao que era a estrela a 4 anos e 3 meses atrás. Se por ventura Alfa Centauro explodir hoje, só ficaremos sabendo daqui a 4 anos e 3 meses (tempo que o clarão da explosão vai levar para chegar aqui). Por outro lado, comparado com a idade das estrelas, esses 4 anos e 3 meses são menos do que uma minúscula fração de segundo.

Custom Glitter Text


Nossa estrela mãe, o Sol, e sua vizinha mais próxima, Alfa Centauri, fazem parte de um conjunto de cerca de 1 bilhão de outras estrelas que formam a nossa Galáxia, a Via-Láctea.

Em uma noite de céu limpo e em um local afastado das luzes da cidade, podemos ver uma faixa luminosa no céu. Esta faixa de luz difusa pode ser vista de qualquer local da Terra e em qualquer época do ano. Até a invenção do telescópio ninguém sabia o que significava essa faixa leitosa ou Via-Láctea ("Milky Way" em inglês). Foi só há cerca de 300 anos que os primeiros telescópico revelaram que essa faixa era composta de estrelas. Há 70 anos, telescópios mais poderosos fizeram uma revelação mais surpreendente ainda. A Via-Láctea é apenas uma dentre milhões e milhões de outras galáxias.
Via-Láctea é uma galáxia espiral. O nosso Sistema Solar acha-se afastado cerca de 40.000 anos-luz do centro da Via-Láctea que mede cerca de 100.000 anos-luz de diâmetro. Em outros termos, nós nos encontramos na periferia da Via-Láctea.
A galáxia de Andrômeda é a mais próxima da Via-Láctea. Acredita-se que a Via-Láctea seja muito parecida com Andrômeda. Juntas, estas duas galáxias fazem parte de um grupo com várias outras galáxias, chamado Grupo Local de Galáxias.
Andrômeda está tão longe que sua luz leva mais de 2 milhões de anos para chegar até nós, ou seja, a foto que vemos acima, corresponde ao que era Andrômeda a 2 milhões de anos atrás. Entretanto, mesmo 2 milhões de anos não é grande coisa comparado com a idade do Universo.

Custom Glitter Text
Do que vimos acima, fica clara nossa posição insignificante. Desde 1543 quando Nicolau Copérnico mostrou que não éramos o centro do sistema Solar, nossa posição no Universo vem se revelando cada vez menos importante. Um pouco mais tarde, Isaac Newton foi um dos primeiros a afirmar que as estrelas são Sois como o nosso. Atualmente, sabe-se que o Sol não passa de uma estrela de quinta grandeza, a meio caminho entre o centro e a extremidade da Via Láctea, que também não passa de uma modesta Galáxia em meio à bilhões de outras. Algumas teorias mais recentes e ainda precárias, chegam a supor que nosso Universo é apenas um dentre muitos outros possíveis. De qualquer modo, na escala astronômica, somos menos que micróbios amontoados num minúsculo grão de "poeira cósmica".
Terra, nosso grão de "poeira cósmica", provavelmente, o mais belo grão de poeira no Universo próximo.
Existem ainda muitas perguntas e poucos respostas. Será que lograremos um dia vencer as enormes distância que nos separam de outros sistemas estelares? Estaremos sós nessa Imensidão do Universo? Qual a idade do Universo e por quantos anos ainda ele existirá? Ou será que o Universo é eterno, sem começo e sem fim?
A odisséia humana deve prosseguir sem trégua. Entre dúvidas, erros e acertos o homem vai abrindo seu caminho em direção ao infinito.

15.11.09

Asteroide está a caminho da Terra e pode colidir em 2014

Um asteróide de pouco mais de um quilômetro de diâmetro estaria a caminho da Terra e poderia colidir com o planeta em 21 de março de 2014, segundo astrônomos da agência britânica responsável pelo monitoramento de objetos potencialmente perigosos para o planeta. Mas, ao menos na estatística, não parece ser o fim do mundo –a chance de uma colisão catastrófica é de apenas uma em 250 mil.
Chamado de 2003 QQ47, o asteróide se aproxima da Terra a uma velocidade de 32 km/s, o equivalente a 115 mil km/h. Com 1,2 quilômetros de diâmetro, ele tem um décimo da massa do meteorito que, acredita-se, levou à morte dos dinossauros há 65 milhões de anos.
O 2003 QQ47 será monitorado de perto pelas agências espaciais do hemisfério norte nos próximos dois meses.
Segundo os astrônomos, as chances de impacto podem cair ainda mais conforme mais dados forem coletados. O alerta foi emitido pelo órgão depois que o asteróide foi avistado pela primeira vez, no Novo México (EUA).
O impacto de um corpo celeste dessas dimensões seria equivalente à explosão de 20 milhões de bombas atômicas semelhantes às lançadas pelos Estados Unidos contra Hiroshima há quase 60 anos, segundo um porta-voz do Centro de Informação sobre Objetos Próximos à Terra, no Reino Unido.
Asteróides como o 2003 QQ47 são pedaços de pedra que restaram após a formação do Sistema Solar, há 4,5 bilhões de anos. A maioria deles órbita o Sol em um cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter, a uma distância segura da Terra. Mas a influência gravitacional de planetas gigantes como Júpiter pode arrancar estes objetos de suas órbitas originais e lançá-los no espaço.
No site do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (agência espacial norte-americana), há um simulador que mostra as órbitas da Terra e do asteróide no decorrer do tempo.

14.11.09

Estrelas da Astronomia

Nasa anuncia descoberta de água na Lua - Water Found on the Moon

A Nasa (agência espacial americana) anunciou nesta sexta-feira que descobriu grande quantidade de água na Lua durante experimentos realizados no mês passado.

Nas experiências, a Nasa lançou um foguete e logo depois com uma sonda em uma cratera perto do polo sul lunar.
Os cientistas da Nasa disseram que os instrumentos detectaram a água em uma coluna de detritos criada após as colisões.
“De fato, sim, nós encontramos água. E nós não encontramos um pouquinho, nós encontramos uma quantidade significativa”, disse Anthony Colaprete, o principal responsável pelo experimento no Centro Ames de Investigação, da Nasa, no Estado americano da Califórnia.
Os impactos levantaram cerca de 90 litros de água, estimou Colaprete, que ressaltou que "este é um resultado inicial".
A identificação de água na Lua é importante por motivos científicos, mas a presença do recurso também poderia ser importante em futuras expedições tripuladas ao satélite natural da Terra.


Análises

"Estamos revelando os mistérios do nosso vizinho mais próximo e, por extensão, do Sistema Solar", disse Michael Wargo, cientista especializado em Lua da Nasa.
Se a água encontrada tiver bilhões de anos, ela pode conter informações sobre a origem do Sistema Solar.
No caso de serem encontradas grandes quantidades, a água também poderia ser usada em viagens espaciais.
A Nasa agora vai analisar a água e outros materiais encontrados.


Fonte: BBC

O Relogio de Sol

Um relógio de sol mede a passagem do tempo pela observação da posição do Sol.
Desde remotos tempos o homem, ao observar o Sol, percebeu que este provocava a sombra dos objetos. Ao fazer estas observações notou que ao longo do dia o tamanho destas sombras variavam. Ao amanhecer a sombra estará bem longa, ao meio dia estará no seu tamanho mínimo e ao entardecer volta a alongar-se novamente.
O princípio fundamental para a construção de um relógio de sol é o de que o ponteiro (gnômon) que irá projetar a sombra sobre o mostrador deve ser posicionado de forma a ficar paralelo ao eixo de rotação da Terra.
Não é preciso dizer que o Sol influencia profundamente a vida de todos. Construir um relógio solar é uma atividade interdisciplinar que enriquece muito os conceitos de orientação pois, a criança começa a analisar os movimentos diários do sol, observando a necessidade em se medir o tempo.
E foi exatamente isso que o PROJETO PEQUENO ASTRÔNOMO juntamente com os alunos do ensino fundamental II da Escola Municipal "Prof.ª Edina Aparecida Bampa da Fonseca" da cidade de Valinhos,SP fizeram no dia 11/11/2009.
Foi um experimento bastante lúdico e educativo. Mais do que fazer o relógio funcionar, discutimos sobre os pontos cardeais e pudemos explorar melhor a bússola, falar sobre formas diferentes de orientação temporal e espacial nos tempos antigos e atuais.

10.11.09

Vamos brincar?

Capitão Tormenta e seu fiel amigo Paco vão se aventurar mar adentro. Pra você fazer parte desta aventura, é necessário acertar as charadas em:
Vamos lá marujo! Faça parte desta corajosa tripulação. Clique nos links acima  e boa viagem!

9.11.09

Minha importante amiga Wal

Quando eu trabalhava no Observatorio de Piracicaba, dentre todos e tantos visitantes que por lá passavam, conheci uma em especial que se destacou e ainda brilha de forma ímpar em minha vida.
O nome dela é Walderez Turazza Paiano. Mora em São Paulo e pra falar a verdade nunca mais nos encontramos. Apesar da distância, o contato entre nós tem sido constante e muito rico. Ela acrescenta coisas boas em minha vida, colore meu dia com e-mails maravilhosos e recheia minha vida com muita, mas muita emoção através da Astronomia.
Muito do que tem neste blog, é ela quem me inspira e me mostra. Como exemplo, posto abaixo magníficos vídeos, os quais faço questão de mostrar. A todos os admiradores da magia do Universo, uma boa diversão e que se deleitem com tal beleza. Wal querida: obrigada por todas as coisas lindas que me mostra. Um grande beijo de uma grande admiradora.






8.11.09

O Brilhante Sol Azul

Crédito: Alan Friedman (Averted Imagination)


O nosso Sol pode parecer macio e calmo através de um telescópio, mas não é. O nosso Sol é uma bola extremamente grande de gás quente, principalmente hidrogênio. A imagem acima do nosso Sol foi obtida o mês passado numa cor vermelha especificamente emitida pelo hidrogênio denominada H-alfa, e depois invertida para aparecer azul. Nesta luz, são particularmente visíveis os detalhes da cromosfera do Sol, realçando os finos e numerosos tubos de gás magneticamente limitados conhecidos como espículas, que nascem do Sol como cerdas de um carpete. O nosso Sol brilha porque está quente, mas não arde. O fogo é a rápida aquisição de oxigênio, e há muito pouco oxigênio no Sol. A fonte de energia do nosso Sol é a fusão nuclear do hidrogênio em hélio, bem dentro do seu núcleo.

2.11.09

Onde estão os Planetas Extrasolares?

O Sistema Solar existe. Isto é um fato. Por causa de sua existência, nada mais natural que nos perguntemos se há ou não outros planetas girando em torno de estrelas que não o Sol.
Estima-se que existam 50 bilhões de galáxias em todo o Universo. As galáxias são predominantemente agrupamentos de estrelas. As maiores contêm algumas centenas – ou até milhares – de bilhões delas (nossa galáxia, a Via Láctea, tem cerca de 100 a 150 bilhões de estrelas).
358 é o número de planetas extra-solares conhecidos em torno de estrelas próximas, segundo o California and Carnegie Extrasolar Planet Search.
A idéia de planetas em órbita de outras estrelas não é nova. Os gregos já haviam cogitado essa hipótese, mas somente a partir do final do século 20 pudemos averiguá-la com rigor.
Baseado no tamanho do Universo e nas leis da Probabilidade, as chances de existirem outros sistemas planetários são excelentes.

Métodos de detecção

EXISTEM DIVERSOS MÉTODOS PARA DESCOBRIR PLANETAS EXTRA-SOLARES.
 Métodos diretos ou indiretos. De longe, a maioria dos planetas já descobertos são frutos das medidas de Velocidade Radial, que consiste em medir as sutis variações na posição de uma estrela enquanto sofre oscilações provocadas pelo puxão gravitacional de um ou mais planetas ao seu redor.
A detecção é realizada através do Efeito Doppler, uma mudança de freqüência que ocorre quando uma fonte se afasta ou se aproxima do observador. Isso explica porque ouvimos um som mais agudo quando a sirene de um carro de bombeiros se aproxima e um som mais grave quando se afasta.
As ondas sonoras são comprimidas na direção do movimento e relaxadas na direção oposta. Esse efeito também ocorre com a luz, mesmo sendo esta uma radiação eletromagnética e não uma perturbação mecânica.


Admiráveis novos mundos

O PRIMEIRO PLANETA EXTRA-SOLAR foi encontrado em órbita de uma estrela da constelação de Pégasus, em 1995, através do método da Velocidade Radial.
Esse primeiro novo mundo está a 45 anos-luz da Terra e tem cerca da metade do tamanho de Júpiter. Mundos rochosos, como a Terra, também já foram descobertos.
Atualmente o número de planetas extra-solares devidamente comprovados está em 358. A maioria tem órbitas tão estranhas e são tão diferentes dos planetas do Sistema Solar que alguns pesquisadores crêem que nosso sistema planetário é uma exceção a regra.
Ou não. E então será apenas questão de tempo – e aperfeiçoamento dos métodos de detecção – para que um mundo com características físicas e orbitais bem similares ao nosso seja encontrado. Haverá vida nele será a próxima pergunta que faremos.

Oficina com Massinha "Criando Planetas Extrasolares"

1.11.09

Nasa lança com sucesso foguete sucessor dos ônibus espaciais

A Nasa lançou com sucesso nesta quarta-feira o primeiro protótipo do foguete Ares-1, que deverá substituir futuramente os ônibus espaciais. A ignição dos motores foi seguida do violento estrondo provocado pelo poderoso foguete de 1300 toneladas de empuxo, acompanhado de uma grande labareda que lembrava o lançamento dos foguetes Saturno 5, que levaram o Homem à Lua nas décadas de 1960 e 1970.

Com 107 metros de altura e 800 toneladas de peso, o foguete rapidamente ganhou altura e em poucos segundos sua velocidade já ultrapassava a barreira do som.
Os motores arderam durante dois minutos, tempo suficiente para arremessar o Ares 1-X a 240 km de distância da plataforma de lançamentos e atingir 46 km de altitude. A missão durou seis minutos, com os restos do foguete descendo de paraquedas sobre as águas do oceano Atlântico.

Lançamento do Foguete Sucessor dos ônibus Espaciais